quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A Evolução dos Escritórios de Advocacia

A Evolução dos Escritórios de Advocacia


A evolução do homem e do advogado - um paralelo que pode nos ensinar lições valiosas

“Mude, antes que seja tarde demais”. Jack Welch, presidente da GE



Desde que a primeira faculdade de Direito foi fundada em 1827, no Largo do São Francisco, em São Paulo, a prática da advocacia no Brasil tem sofrido profundas transformações. Ao analisarmos os escritórios de advocacia hoje, percebemos que eles evoluíram de maneira diferenciada ao longo dos anos. Enquanto alguns cresceram e se modernizaram, acompanhando as mudanças da sociedade, outros permaneceram estagnados.

Observar a evolução do homem, desde os primatas até os dias atuais, nos permite tirar lições úteis e apontar novos caminhos aos profissionais do setor jurídico.

Há seis milhões de anos, os primatas - elo comum na cadeia evolutiva entre o homem e o macaco - viviam em árvores. Nesta Era, viver em árvores significava ter alimentos em abundância e manter-se protegido dos predadores, ou seja, era uma “oportunidade” a ser explorada por aqueles seres.



Com o passar dos tempos, as populações de primatas foram se multiplicando, fazendo com que os recursos do setor – os espaços e os alimentos contidos nas arvores – fossem insuficientes para todas aquelas populações. Era o inicio da “concorrência predatória”. Alguma similaridade com o que ocorre hoje na advocacia?

Diante da nova realidade parte das populações de primatas desceram das árvores e foram buscar novas “oportunidades de mercado”. O mesmo que muitos escritórios de advocacia fizeram, em seu processo de modernização.

Naquele processo – descer das árvores - os primatas assumiram riscos: tiveram de procurar abrigo nas cavernas, criar ferramentas de sobrevivência e desenvolver estratégias para se adaptarem à nova realidade. Foi necessário caçar, buscar água e alimentos, proteger e transportar suas crias e se defender de predadores. Estas superações proporcionaram uma evolução em relação aos seus “parentes” que se acomodaram e permaneceram nas árvores.





Na escala evolutiva da advocacia, parte dos escritórios “desceu das arvores” e enfrentou os desafios do mercado. Criaram estratégias competitivas e ferramentas de gestão e marketing para superar os desafios. Com estas táticas e ações conseguiram evoluir e se transformar em empresas modernas e prósperas, enquanto muitos dos seus “parentes” do setor continuaram em suas “arvores”, na zona de conforto, acomodados em sua forma de atuação, estacionados no tempo.

Charles Darwin, em sua Lei da Seleção Natural, estabeleceu a teoria segundo a qual o mais capaz adapta-se às condições do ambiente para sobreviver. Este princípio aplica-se tanto à evolução das espécies quanto a das empresas e dos profissionais.





O homem evoluiu, criou a civilização, e hoje é a raça dominante do planeta, ao passo que nossos “parentes” distantes, os macacos, permanecem em suas árvores, estacionados na escala evolutiva.







Também no mercado da advocacia podemos perceber claramente a grande diferença em termos de evolução e forma de atuação de seus operadores.

Escritórios modernos, informatizados, compostos de advogados com visão futurista se utilizam cada vez mais da internet e de recursos tecnológicos, como plataforma para se relacionarem com clientes e prestarem serviços com alto grau de qualidade. Fazendo uso de parcerias, recursos gerenciais e tecnológicos, estes escritórios atendem os interesses de seus clientes, nas mais diversas localidades, por vezes em estados ou países diferentes.

Por outro lado, escritórios tradicionais têm dificuldade de atender até mesmo um número limitado de clientes, ainda que na mesma cidade, pois utilizam métodos de gestão e atendimento ultrapassados, e permanecem atuando de forma similar a dos operadores de Direito do século XIX.

A Evolução da Sociedade Exige a Evolução dos Advogados

Eis uma constatação inquestionável: ou o advogado adapta-se a nova realidade, ou estará fora do mercado. Vale aqui uma frase profética do fundador da Microsoft, Bill Gates: “No futuro existirão apenas dois tipos de empresa: as que fazem negócios através da internet, e as que estão fora dos negócios”. Diríamos que, ou os profissionais do setor se adaptam aos novos tempos ou estarão irremediavelmente “fora dos negócios”, vencidos pela “Lei da seleção natural” do setor empresarial.

Para evoluir, o advogado precisa analisar o novo cliente, conhecer seus hábitos e seu comportamento frente às novas tecnologias.

Modernamente, ao nos depararmos com algum problema, seja de saúde, jurídico, de consumo, educação ou de qualquer outra natureza, buscamos informações na internet, em sites como o Google, por exemplo. Somente a partir daí tomamos alguma atitude para resolver o problema, ou seja, é cada vez mais comum o cliente chegar até o profissional com um alto nível de informação sobre a melhor solução para o seu problema. Geralmente, ele já pesquisou o assunto exaustivamente na internet.

Este comportamento exige várias ações por parte do advogado, para não ser “pego desprevenido” durante uma reunião com seu cliente.

Os advogados precisam considerar que os clientes utilizarão cada vez mais, como fator de decisão na contratação de seus serviços, a interação dos profissionais com as novas tecnologias, pois estes recursos proporcionam um melhor relacionamento cliente/profissional. A tendência é que as reuniões sejam realizadas através de teleconferências, que permitam ao cliente e ao advogado interagirem através da internet com os mesmos recursos presenciais e o mesmo tipo de aproveitamento, economizando tempo e custos para ambas as partes. A tecnologia encurta as distâncias, fazendo com que advogado e cliente possam se reunir, mesmo estando em locais diferentes.

A plataforma da internet prenuncia o futuro das relações entre advogados e clientes, ainda que eles morem na mesma cidade. Uma reunião via teleconferência evita o deslocamento do cliente, que deixa de gastar horas no trânsito, em geral conturbado, além das dificuldades de estacionamento e outros contratempos comuns aos grandes centros.

A modernização dos escritórios passa ainda pela utilização de processos de gestão profissional. Até mesmo os pequenos escritórios podem organizar e gerenciar seu negócio como uma empresa, criando sistemas de controle financeiro, administrativo, de produção de processos e de marketing.

Observamos que na maioria dos escritórios que nos procuram para solicitar consultoria existem diversas carências que têm comprometido as condições de modernização e adaptação às novas exigências do mercado. As mais comuns são:

• Conhecimento do mercado – em geral desconhecem as melhores áreas de atuação e oportunidades de mercado, e quais as necessidades não atendidas de sua região.

• Concorrentes – têm pouca informação sobre seus principais concorrentes. Em geral não sabem quem são, como atuam, e quais são seus pontos fortes e fracos.

• Cliente ideal – qual o perfil econômico e social de seu cliente ideal? Quem são seus clientes mais lucrativos? Onde e como encontrá-los? Quais são suas necessidades e expectativas?

• Marketing Jurídico – pouco ou nenhum conhecimentos sobre os princípios básicos do marketing no setor jurídico, tratando este assunto com preconceito ou com paradigmas equivocados.

• Foco e diferenciação – atuação de maneira intuitiva e amadora do ponto de vista da gestão de seus negócios. Tentam atender uma vasta gama de áreas da advocacia, sem foco e sem um diferencial significativo, dificultando a escolha por parte do cliente, fatores que resultam em baixa margem na hora de negociar honorários.

Para tornar mais complicada a situação do setor, segundo os números do Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, o Brasil tinha, em março de 2007, mil e trinta e oito (1.038) faculdades de Direito, o que constata que, em relação a 2004, os cursos de direito praticamente duplicaram. Ou seja, a concorrência aumenta vertiginosamente, tornando necessária a busca de novos mercados e novas oportunidades.

Tendo em vista todos estes fatores, destacamos aqui uma necessidade premente de mudança. É preciso quebrar paradigmas e buscar a profissionalização de seus negócios, através da transformação dos escritórios em empresas, com todas as características que uma organização profissional precisa ter, independentemente de seu porte.

É hora dos advogados “descerem de suas árvores” e encararem os desafios do mercado. Certamente terão de enfrentar os predadores, as dificuldades, a falta de experiência e outras barreiras. As informações necessárias ao processo de mudança estão disponíveis, basta uma atitude adequada para realizar a mudança. Se permanecerem onde estão, certamente morrerão de “inanição”, pois o mercado estará cada vez mais inviável para os escritórios improvisados.

Como os primatas, que há seis milhões de anos tomaram uma decisão com coragem e atitude, espírito de inovação, criatividade e motivação, cabe aos advogados, neste momento, tomar a decisão de mudar. Ser competente tecnicamente não basta. O sucesso está reservado somente aos empreendedores, que conquistarão um lugar de destaque em uma sociedade cada vez mais complexa.



Ari Lima

www.arilima.com

arilima@arilima.com

(31) 3324 -1861



Prezado Advogado, bom dia.





Gostaríamos convidá-lo a participar de nosso Seminário sobre Gestão e Marketing para Escritórios de Advocacia, VIA INTERNET - ON LINE, nos dias 28 e 29 de Setembro de 2010, das 19 às 22 horas.



Lembramos que as vagas são limitadas a 20 pessoas, em virtude do dimensionamento da sala de Videoconferência, motivo pelo qual solicitamos que as inscrições sejam realizadas com antecedência.





As inscrições podem ser feitas através deste e-mail





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Somos uma empresa especializada em treinamento para o setor automobilístico e gostaríamos de convidá-los a participar de nossa próxima turma do curso MARKETING E VENDAS PARA O SETOR AUTOMOBILÍSTICO, nos dias 21 e 22 de setembro, das 19 às 22 horas, em Sala Virtual, do tipo teleconferência.



O treinamento VIA INTERNET é hoje uma realidade nos principais países desenvolvidos e também no Brasil.



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10 Razões Para Iniciar Agora seu Plano de Marketing Jurídico

10 Razões Para Iniciar Agora seu Plano de Marketing Jurídico






O mercado, os concorrentes e os clientes podem aguardar. O único que não pode mais esperar a profissionalização do seu escritório é você!

Ari Lima







A importância da implantação de um plano de gestão e marketing nos escritórios de advocacia está se tornando uma unanimidade. Mais do que isso, tornou-se crucial para garantir o sucesso de uma banca jurídica. A maioria dos profissionais que participam de nossos treinamentos e consultoria, desde advogados com alguns anos de militância no setor, até jovens recém-saídos da universidade concordam com a relevância de se ter um plano de negócios para gerir suas carreiras e escritórios. Apesar disso, poucos são os que realmente conseguem transformar esta convicção numa atitude prática.



Em função da falta de ação de muitos advogados, e com o objetivo de ajudá-los a assumir uma atitude, tomando uma decisão imediata, apresentamos um conjunto de dez razões para motivá-los a desenvolver seu plano de marketing jurídico, agora mesmo. Já foi dada a largada para a corrida pelas melhores oportunidades de mercado e quem não se antecipar acabará ficando para trás. Vamos às razões:



• Razão 1 - um plano de marketing jurídico é como uma “receita de bolo”: pode ser elaborado em pouco tempo e seu conteúdo, na maioria das vezes, é formado por idéias práticas e de fácil aplicação. Portanto, comece agora!



• Razão 2 – o tempo corre contra você e seu negócio. Quanto mais rápido implantar seu plano de marketing jurídico, mais rápidos serão os resultados alcançados. O que você está esperando?



• Razão 3 – você tem inúmeros concorrentes promovendo as respectivas carreiras e negócios no mercado, através da publicação freqüente de artigos, desenvolvimento de parcerias, utilização de networking e outras ações de marketing. Você está ficando para trás. Não espere mais!



• Razão 4 – marketing jurídico é hábito. É preciso tempo para se acostumar à nova maneira de agir na condução de seu escritório. Portanto, comece logo!



• Razão 5 – um plano de marketing jurídico gera novas oportunidades de negócios e novas oportunidades de negócios significam mais dinheiro e prosperidade para sua banca. Então, aja agora!



• Razão 6 – um plano de marketing jurídico pressupõe que você conquistará outros ciclos de amizade. Isso dará nova perspectiva de prazer e satisfação a sua vida pessoal e profissional. Mexa-se!



• Razão 7 – o plano de marketing jurídico traz reconhecimento social pelos anos de esforços, estudos e trabalho, ajuda a construir sua reputação profissional e a promover a marca do escritório no mercado. O que está esperando?Aproveite essa chance!



• Razão 8 – você obterá maior controle sobre seu negócio, previsibilidade sobre as condições financeiras e crescimento a médio e longo prazo, além de estabilidade patrimonial com a implantação do plano de marketing jurídico. Então, siga em frente!



• Razão 9 – a implantação do plano possibilita sua visibilidade no mercado que atrairá advogados talentosos para participar de sua equipe, além da possibilidade de muitas parcerias com diversos outros profissionais, dentro e fora do setor jurídico, gerando um “ciclo virtuoso” para o seu negócio. Apresse-se!



• Razão 10 – a realização profissional traz uma sensação de satisfação. É algo inexplicável, como conquistar o cume do Everest. Porque você não tenta iniciar agora esse desafio pessoal e profissional? Mas é preciso dar o primeiro passo. Decida-se imediatamente!



Esperamos que estas boas razões tenham conseguido convencê-lo de tomar uma atitude para iniciar seu plano de gestão de negócios. Vejamos o que significa um plano de marketing jurídico:



Em geral, um plano de marketing jurídico é fácil de ser implantado e pode ser desenvolvido a baixo custo, ou seja, está ao alcance de toda banca jurídica ou de jovens advogados que acabam de ingressar no mercado. Na verdade, trata-se de um conjunto de ações e ferramentas que, utilizadas em conjunto, ajudam a promover a carreira e os negócios do advogado.



Parte do plano de marketing jurídico é o desenvolvimento de competências pessoais do profissional, aqueles atributos que fazem parte de seu comportamento e que podem ter impacto positivo em sua atuação profissional. Qualidades como capacidade de automotivação, liderança, criatividade, estabilidade emocional, capacidade de produzir conhecimentos, comunicação e relacionamento interpessoal e capacidade de sonhar, ou seja, de focar e perseguir objetivos, são atributos essenciais que precisam ser desenvolvidos e incorporados à carreira profissional.



Também faz parte do plano de marketing jurídico a aplicação de ferramentas para captação de clientes, como a construção de uma rede de relacionamentos e de parcerias e a utilização da internet como plataforma para interagir e captar cliente. Outras ações são a utilização de cartões de visitas de maneira dinâmica, a criação de um sistema de relações públicas para a construção da marca do escritório, e muitas outras ferramentas que certamente ajudarão a promover sua carreira e sua imagem de advogado.



O mercado de consultoria, hoje, no Brasil, dispõe de excelentes consultores especializados em marketing jurídico que podem prestar consultoria e treinamento para implantação do plano, tanto por meio de reuniões e aulas presenciais, como à distância, via internet, através de teleconferências.



Com isso, quero dizer que a orientação para a implantação desses conceitos está disponível para advogados em todas as localidades do Brasil, bastando apenas a tomada de decisão de implantar esses conceitos em sua carreira e em seu escritório de advocacia.



É verdade que, até há alguns anos atrás, quando os primeiros consultores começaram a trazer a ideia do marketing direcionada à advocacia, havia muita resistência a esses conceitos, em função do temor de ferir o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, que impunha severas limitações à utilização de propaganda e marketing no setor jurídico.



É preciso esclarecer que o “marketing jurídico” está de acordo com as regras do código da OAB. Além disso, com as distensões trazidas pelo Provimento 94/2000, comentadas no livro Marketing Jurídico (Editora Juruá, 2008) do consultor Rodrigo Bertozzi, um dos pioneiros na implantação do marketing jurídico no Brasil, fazem com que esses conceitos venham sendo cada vez mais aceitos e praticados no setor.



Muitas das ações pregadas no marketing jurídico são praticadas há décadas pelos grandes e modernos escritórios de advocacia que têm alcançado grande progresso, em particular nos últimos dez a quinze anos, através da profissionalização e implantação de gestão moderna, utilizando conceitos e ações de marketing adaptados ao setor jurídico.



Vale lembrar, ainda, que várias ações e sugestões apresentadas em nosso programa de marketing jurídico foram e vêm sendo praticadas por ilustres e grandes advogados do passado e do presente como Rui Barbosa, Miguel Reale, Pontes de Miranda e Ives Gandra Martins, entre outros.



Todos esses conceitos e ações precisam estar “amarrados” em um planejamento coerente, ou seja, ao seu “plano de marketing jurídico”.



Ao iniciarmos uma empreitada, precisamos de motivação para realizar tarefas difíceis e para enfrentar desafios. Implantar um plano de marketing jurídico é um grande desafio, principalmente pelo desconhecido. O advogado deve se preparar para viver momentos de “pura adrenalina” ao deixar sua zona de conforto e ser colocado diante de situações inusitadas. Mas todo esse desafio se justifica pela sensação de vitória e de sucesso que certamente será alcançado ao final dessa jornada. Boa sorte!





Ari Lima



Empresário, engenheiro civil, escritor, consultor e palestrante, especialistas em marketing jurídico e gestão de escritórios.



www.arilima.com

arilima@arilima.com

www.marketing-jurídico.blogspot.com

(31) 8813 5871









Prezado Advogado, bom dia.





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Caro Vendedor,

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MARKETING E VENDAS PARA O SETOR AUTOMOBILÍSTICO

Caro Vendedor,


Somos uma empresa especializada em treinamento para o setor automobilístico e gostaríamos de convidá-los a participar de nossa próxima turma do curso MARKETING E VENDAS PARA O SETOR AUTOMOBILÍSTICO, nos dias 21 e 22 de setembro, das 19 às 22 horas, em Sala Virtual, do tipo teleconferência.



O treinamento VIA INTERNET é hoje uma realidade nos principais países desenvolvidos e também no Brasil.



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arilima@arilima.com



Essa modalidade possibilita que pessoas de diversas regiões participem de um treinamento em sua própria estação de trabalho, na empresa ou no conforto e comodidade de sua casa, com o mesmo aproveitamento presencial.



link para inscrição:



INSCREVA-SE AQUI

Outras informações sobre o programa e o custo do investimento podem ser obtidas abaixo:

Título do evento:



O VENDEDOR DE CARROS DE SUCESSO



Marketing e Vendas para o Setor Automobilístico







INVESTIMENTO R$ 235,47







Descrição do evento:







O vendedor de carros de sucesso é um treinamento voltado para o setor automobilístico, que apresenta a metodologia de trabalho de Joe Girard, considerado o maior vendedor de carros de todos os tempos, segundo o Guinness Book.



Objetivos:



Este treinamento tem por objetivo preparar o vendedor para fidelizar clientes, transformar clientes em fontes de novos negócios, desenvolver parcerias para gerar negócios, melhorar a comunicação interpessoal dos vendedores, melhorar sua motivação para vendas, aumentar sua performance diante do clientes, saber atender clientes difíceis e atender melhor o público feminino.



Público alvo: diretores, gerentes e vendedores de automóveis.



Material incluído:



• Manual Marketing e Vendas para o setor automobilístico (120 páginas)



• Certificado de participação



• Apresentação de slides do curso



Este evento será realizado através de sala virtual multiplataforma.



Programa



1. O planejamento



1.2. Traçar objetivos e metas de vendas



1.3. Planejando seu trabalho e trabalhando o seu plano



1.4. Buscar foco no cliente e nos resultados



1.5. Utilizando a "lei de Pareto" para identificar os clientes ideais e otimizar a lucratividade



2. Negociação em vendas



2.1. A importância da empatia e da comunicação na negociação



2.2. A flexibilidade e a margem de negociação



2.3. Ouvindo o cliente, observando e pesquisando informações essenciais



2.4. Colocar-se no lugar do cliente



2.5. Saber ceder e saber ser firme no tempo certo



2.6. Conhecer o momento certo do fechamento



3. O método Joe Girard - Dicas eficazes para transformar qualquer vendedor num campeão de vendas



3.1. O início do relacionamento



3.2. A construção de um relacionamento duradouro



3.3. Não fuja do cliente após a venda



3.4. Transformando seu cliente em um parceiro



3.5. Desenvolvendo parcerias com o mercado



3.6. Ampliando seu networking para realizar negócios



3.7. A “Lei Girard dos 250”



3.8. Tornando seu cliente um amigo



3.9. A utilização do cartão de visitas de forma dinâmica



3.10. Mantendo contatos freqüentes com clientes



3.11. Faça com que experimentem seu produto



3.12. A busca constante por novos Clientes



3.13. Vendendo para seus fornecedores



3.14. Relacionamentos personalizados



3.15. Tratando o cliente como um ser humano







4. "Hierarquia das necessidades de Maslow"



4.1. O processo de tomada de decisão na compra de um carro



4.2. As necessidades e desejos dos clientes



4.3. O processo psicológico da compra



4.4. As prioridades de cada cliente







5. Método A. I. D. A. – a mais eficaz formula de vendas



5.1. Atenção



5.2. Interesse



5.3. Desejo



5.4. Ação







6. Vendendo para mulheres



6.1. Dicas eficazes para atender o público feminino



6.2. Diferenças entre homens e mulheres no processo de compra



6.3. O que as mulheres mais valorizam



6.4. Que argumentos utilizar para conquistar as mulheres



6.5. Os diversos tipos de compradoras







7. Como atender e vender para clientes difíceis



7.1. Clientes indiferentes



7.2. Clientes inseguros



7.3. Clientes autoritários



7.4. Outros tipos







8. Como superar objeções de clientes



8.1. Porque os clientes levantam objeções



8.2. O que significam as objeções



8.3. Como se comportar diante de uma objeção difícil



8.4. Como transformar uma objeção em oportunidade de venda







10. A importância da Inteligência emocional no desempenho do vendedor



10. Melhorando o desempenho em vendas



10.1. Motivação e atitude



10.2. Comunicação e relacionamento interpessoais



10.3. Estabilidade emocional



10.4. Criatividade e inovação



10.5. Trabalho em equipe



10.6. Capacidade de focar e perseguir objetivos







PARTICIPE! E MELHORE SUA PERFORMANCE EM VENDAS ADQUIRINDO NOVAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS.







INFORMAÇÕES SOBRE O PALESTRANTE:











Ari Lima - Empresário, engenheiro civil, escritor, consultor, palestrante, especialista em marketing pessoal, gestão de carreira e comportamentos organizacionais. Ministra cursos e seminários para gerentes e vendedores do setor automotivo, profissionais liberais, empresários, executivos e demais profissionais. Escreve artigos para inúmeros sites e portais da internet, revistas e jornais de circulação nacional. É colunista fixo das revistas Visão jurídica, portal Consultor Jurídico (grupo Estadão), revista Petit de medicina pediátrica, além de artigos publicados nos Jornais Emprego e Negócios/MG, Jornal A Comarca do Mundo Jurídico e Jornal Universitárius. O consultor tem 25 anos de experiência em marketing, vendas, treinamento de vendedores e atendimento a clientes.



CLIENTES QUE JÁ PARTICIPARAM DE NOSSOS TREINAMENTOS:



Recreio Concessionária Volkswagen –MG, Localiza semi-novos – MG, Portal Auto-Shopping – MG, Multicar novos e usados – MG, Calegaretti Veículos – SP, HONDA HVILLE – SP, PLANET CAR –SP, UNIVÉL VEÍCULOS –SP, HYUNDAI CAOA – SP, TOLENTINO VEÍCULOS – SP, AUTO CAPITAL MULTIMARCAS – SP, ROVECAR AUTOMÓVEIS – SP, BRABUS MITSUBISHI – SP, GODVÉL VEÍCULOS – SP, Interlagos veículos – SANTOS, Ponto com veículos – Santos, Luigi veículos – Praia Grande, Portugal Imóveis, Casa Verde Imóveis, Prediminas Imóveis, Imperial Imóveis, Geraldo Matos Imóveis, VPR Imóveis, Houssing Negócios Imobiliários, Lopes Pimenta Imóveis, Rio Doce Imóveis, Administra Imóveis, Novolar Imóveis, Imobiliária Santa Mônica, Portal Negócios Imobiliários, Imóves J&M, Ãngelo Imóveis, Pinheiro Imóveis, Alvorada Imóveis, Teixeira Imóveis, Plantão 24 Hs, Elegânce Imóveis, IMAP – Imobiliárias Associadas da Pampulha, DMG – consultoria e prestação de serviços, Telefônica Oi – Concessionária Telemar, Dow Química, UEMG – Universidade Estadual de Minas Gerais, UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, ABD – Associação Brasileira de Design, INAP – Instituto de Artes e Projetos, ESA – Escola Superior de Advocacia/OAB – MG, INDC – Instituto Nacional de Defesa do Contribuinte, Faculdade Estácio de SÁ de Belo Horizonte, SHERIN WILLIAMS, Clinica CRIS/ASPAC.



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Performance Gestão & Treinamento

(31) 3643-4980 / (31) 8813 5871

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Seminário sobre Gestão e Marketing para Escritórios de Advocacia, VIA INTERNET

Prezado Advogado, bom dia.




Gostaríamos convidá-lo a participar de nosso Seminário sobre Gestão e Marketing para Escritórios de Advocacia, VIA INTERNET - ON LINE, nos dias 28 e 29 de Setembro de 2010, das 19 às 22 horas.

Lembramos que as vagas são limitadas a 20 pessoas, em virtude do dimensionamento da sala de Videoconferência, motivo pelo qual solicitamos que as inscrições sejam realizadas com antecedência.



INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:



TEMA: O ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA BEM SUCEDIDO -

Estratégias para captar clientes e promover o escritório



Objetivos:



Este treinamento se propõe a auxiliar os profissionais do meio jurídico a viabilizar comercialmente seus escritórios implantando um conjunto de ações e conceitos para promover o crescimento sustentável do negócio. Com idéias práticas e fáceis de serem implementadas, o curso mostra como desenvolver estratégias competitivas para o escritório e implantar ferramentas para captar, conquistar e fidelizar clientes, além de construir a marca do escritório.



Público Alvo:



Advogados, sócios, gerentes e colaboradores de escritórios jurídicos.



Descrição do evento:



O seminário apresenta as mais modernas estratégias e ações de marketing, adaptadas para o setor jurídico, de acordo com o código de ética da OAB, e se propõe a ajudar os profissionais do meio jurídico a viabilizar comercialmente seus escritórios.



O evento será realizado na Sala virtual para ambiente Windows (ver Opções de salas virtuais).



Material incluso:

• Certificado digital de participação

• Slides apresentados (disponibilizados por uma semana após o término do curso)

• Manual do curso

Data: dias 28 e 29 de Setembro, de 19h às 22h.



As inscrições podem ser feitas através deste e-mail

arilima@arilima.com

ou do link net salas



Como é realizado o treinamento VIA INTERNET:



• Após a inscrição, você receberá um link e uma senha para acessar a sala de teleconferência.



• O seminário é ministrado AO VIVO, em tempo real.



• Os participantes assistem o palestrante na videoconferência e ao mesmo tempo acompanham a apresentação dos slides.



• O participante poderá fazer perguntas, comentários e tirar dúvidas durante o treinamento.



• O participante poderá re-assistir a gravação do treinamento durante 1 semana, no horário que preferir, através de um link.





VALOR DO INVESTIMENTO: R$ 417,09

Abaixo, seguem as informações sobre o programa.

Atenciosamente,

Ari Lima

www.arilima.com

31 8813 5871

31 3463 4980

Programa



1. Conhecimento do mercado

2. Desenvolvimento de estratégias competitivas baseadas em Foco e diferenciação.

3. Utilização da internet como ferramenta de gestão de relacionamento e captação de clientes.

4. Sistema de relações públicas do escritório para construção da marca

5. Elaboração e Publicação de artigos como ferramenta de marketing (como e onde publicar artigos gratuitamente)

6. Planejamento e execução de eventos para divulgar o escritório e captar clientes

7. Utilização do cartão de visitas e de Folders como ferramenta de marketing jurídico

8. Criação de rede de relacionamentos (Networking) como ferramenta de marketing jurídico

9. Criação de rede de parcerias como ferramenta de marketing jurídico

10. Desenvolvimento de competências comportamentais - inteligência Emocional - para o crescimento da carreira

11. Técnicas de negociação e cobrança de honorários



Solicite um e-book gratuito com 12 artigos do consultor, publicados na revista VISÃO JURÍDICA.

Palestrante



Ari Lima é um dos mais renomados especialistas em Marketing Jurídico da atualidade. Engenheiro civil, especialista em marketing, vendas e gestão de Carreras, Consultor e palestrante de importantes escritórios de advocacia em todo o Brasil.

Colunista das Revistas VISÃO JURÍDICA, JUSTILEX, CONJUR, ÂMBITO JURÍDICO, e TRINOLEX, entre outras. Artigos publicados nos sites da OAB e de Tribunais de Justiça de diversos estados. Possui artigos publicados: STJ, TJ-RO, TJ-CE, TJ-RN, OAB-Maranhão, OAB-Paraiba, OAB-RS, TACISP -Tribunal Arbitral de São Paulo, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.



Data: 28 e 29 de Setembro de 2010, das 19 às 22 horas



Carga horária: 6 HORAS



INVESTIMENTO: R$ 417,09

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Importância de Falar em Público na Advocacia

A Importância de Falar em Público na Advocacia




A dificuldade de se apresentar em público é um dos maiores obstáculos para uma carreira jurídica de sucesso



“Uma expressividade clara, vigorosa e enfática é um dos marcos da liderança em nossa sociedade”

Dale Carnegie



Um dos pressupostos de todo programa de marketing jurídico, com o objetivo de promover o escritório e a carreira do advogado, é o desenvolvimento da habilidade de falar em público. Tanto para expor as idéias à sociedade e ao seu público alvo, quanto no exercício da profissão, é fundamental que o advogado saiba expor suas idéias adequadamente.



Mas existem diversas barreiras que dificultam a utilização desse recurso de marketing pessoal: o medo de falar em público, comum à maioria das pessoas, gera um bloqueio psicológico, impede os advogados de se apresentarem em público de maneira tranqüila e profissional. Além disso, a falta de conhecimentos de técnicas básicas de retórica e oratória tem gerado apresentações públicas vazias, que despertam pouco ou nenhum interesse à assistência.



Segundo pesquisa publicada no jornal Sunday Time, de três mil americanos pesquisados, 41% disseram que seu pior medo era falar em público, contra 19% que afirmaram ser a morte seu maior medo. Em outra pesquisa, realizada entre dez mil australianos, um terço prefere a morte a falar em público. Aqui no Brasil não é diferente: numa enquete realizada entre leitores da revista Você SA, dois terços dos pesquisados admitem que falar em público é um de seus maiores temores.



Portanto, caro advogado, se esse é seu caso, não fique tão preocupado, pois você certamente tem muita companhia. O importante é saber que é perfeitamente possível superar essa barreira e aprender, não apenas a vencer o medo de falar em público, mas, principalmente, desenvolver a capacidade de se expressar de maneira organizada, coerente e carismática quando estiver em público.



Algumas ações poderão ajudar a vencer essa barreira. São elas:



Ação 1 - Prepare-se de maneira adequada



A preparação de toda apresentação pública é o primeiro passo para um bom resultado. Saiba o que vai falar, organize as idéias de maneira didática para que possa ser facilmente compreendido, e leve anotações para “refrescar” a memória numa emergência. Conforme dizia Winston Churchill – grande líder político inglês –, tenha sempre guardadas, no bolso, as idéias principais do discurso que irá pronunciar.



Em seu livro “Como Falar em Público e Influenciar Pessoas no Mundo dos Negócios”, (Record, 1962), Dale Carnegie prega que devemos procurar falar de assuntos dos quais temos pleno domínio, pois assim será mais fácil apresentar exemplos e argumentos que possam validar nossa argumentação e gerar interesse do público.



Ação 2 - Nunca decore um discurso palavra por palavra



Decorar um discurso é a pior maneira de se falar em público, pois torna a apresentação artificial e, pior ainda, pode, devido ao nervosismo, fazê-lo esquecer algo, tornando sua fala sem sentido. O melhor é dominar o tema da apresentação e ter em mente os pontos principais da palestra.



Para sermos espontâneos devemos nos fixar nas idéias e não nas palavras da apresentação. Se as idéias forem claras, as palavras virão natural e inconscientemente, à medida que a apresentação for evoluindo.



Ação 3 – Predisponha sua mente para o sucesso



Desenvolva a autoconfiança em relação a sua capacidade de apresentar o tema. Deixe-se absorver pelo assunto e afaste sua atenção de qualquer pensamento negativo ou dúvida. Quanto mais preparado estiver, maior confiança terá durante a apresentação. Durante toda a fase de preparação, imagine e mentalize o sucesso, que ele certamente virá.



Ação 4 - Conheça o terreno onde vai pisar



Procure conhecer de antemão o ambiente e o contexto em que irá se apresentar. Saiba o tipo de público a que vai se dirigir: serão executivos, estudantes, professores ou público em geral? O local será um auditório, uma sala de aula, uma sala de reuniões, um local aberto? Você será o único orador? Quantas pessoas falarão? Todas essas informações são importantes na fase de preparação de sua apresentação.



Ação 5 - Seja breve.



Nunca fale mais do que preciso; a brevidade é imprescindível numa apresentação. As pessoas têm dificuldade de manter a atenção concentrada em um assunto por muito tempo, portanto, não se alongue mais do que o necessário. Naturalmente, é fundamental adaptar o conteúdo de sua apresentação ao tempo disponível. Procure não cansar seu auditório, pois discursos longos podem dispersar a atenção do público e comprometer seu sucesso.



Ação 6 - Aprenda a se relacionar com o público



Relacionar-se com o público é fundamental em toda apresentação. Olhe sempre para as pessoas e passe a impressão de que está se dirigindo a cada membro da audiência. Nunca fixe o olhar em uma única direção e procure olhar para várias pessoas, em vários lugares da audiência, olhando uma pessoa de cada vez. Esteja preparado para possíveis interferências ou perguntas.



Ação 7 - Seja você mesmo



Desenvolver o próprio estilo de falar em público é fundamental. Tentar imitar outras pessoas fará com que você se torne artificial. A espontaneidade o ajudará a conquistar a simpatia de todos. Por isso, tenha seu estilo próprio, não procurando ser nada além do que você é. Se você não for naturalmente engraçado, não tente fazer piada. E sorria, pois o sorriso abre um campo magnético de atração entre você e as pessoas.



Ação 8 – Limite, ilustre e dê exemplos



Evite falar sobre temas genéricos ou muito amplos, pois o público dificilmente consegue assimilar várias idéias expostas. Procure, ainda, humanizar sua apresentação falando em uma linguagem adequada ao nível de conhecimento de seu público. Apresente os argumentos com detalhes, exemplos, dados estatísticos e utilize comparações com fatos conhecidos dos ouvintes.



Ação 9 – Partilhe a palestra com o auditório



Na medida do possível, procure compartilhar a palestra com os ouvintes, tendo em vista os interesses deles. Faça perguntas, instigue a participação da platéia através de exclamações, reflexões e outros recursos que possam tirar os participantes da zona de conforto. Contudo, não permita que interrompam ou atrapalhem a apresentação.



Ação 10 – Desperte a atenção de imediato



Comece sempre a apresentação com um exemplo próprio ou conhecido, ou com alguma informação inusitada que possa despertar o interesse dos ouvintes rapidamente. Em geral, algo diferente e inesperado capta a atenção da assistência.



Ação 11 – Seja entusiástico



A menos que o assunto de sua palestra seja de uma gravidade que exija uma postura séria, procure começar sua apresentação com vitalidade e entusiasmo, e mantenha esse ritmo durante toda a apresentação. Uma palestra “morna” corre o risco de dispersar a atenção dos ouvintes no meio da apresentação. Module a voz, faça pausas expressivas e, mesmo que você mesmo as responda, levante questões para despertar a atenção. Torne sua apresentação dinâmica.



Ação 12 – Saiba manter a atenção e o interesse dos ouvintes em apresentações longas.



As apresentações mais demoradas exigem um maior nível de preparação e recursos especiais do palestrante. Por isso, são necessárias várias formas de atrair e prender a atenção dos ouvintes. Comece com um exemplo interessante, faça suspense sobre o que irá dizer em seguida, faça algum tipo de enquete durante a apresentação e peça às pessoas que levantem as mãos, prometa dizer ou ensinar algo especial aos ouvintes.



Procure desenvolver a apresentação de maneira lógica, didática, marcando cada idéia com um numero ou uma sequência do tipo: em primeiro lugar, em segundo lugar, etc.



No final da palestra faça um resumo do que foi apresentado, destacando as principais idéias.



Ação 13 – Evite desculpas e “casos engraçados”



Alguns oradores costumam começar suas palestras pedindo desculpas por não terem tido tempo de se preparar adequadamente, ou por qualquer outro motivo. Nunca comece uma apresentação com desculpas, pois isso pode gerar uma primeira impressão negativa. Outra armadilha é tentar ser engraçado: nem todos têm essa competência, e uma piada ou caso engraçado mal contado pode comprometer sua apresentação.



Ação 14 - Treine, treine, treine...



A preparação é fundamental. Treine bastante antes de sua primeira apresentação. O treinamento corrige os erros e os excessos e ajuda-o a perceber falhas, além de aperfeiçoar seu estilo. Treine quantas vezes for preciso e perceba que você vai se tornando mais confiante à medida que treina.



Você pode treinar a apresentação com amigos, colegas de trabalho e familiares. Peça opinião sobre seu desempenho e procure corrigir os erros. Mesmo os oradores mais experientes costumam treinar a palestra com seus assessores. Há até o caso curioso de um palestrante conhecido que, para treinar, começou suas primeiras palestras falando para um “rebanho de vacas” no sítio da família.



O importante é o treinamento em si, que certamente vai gerar aprimoramento. Além disso, é preferível cometer falhas em um ambiente controlado, e fazer as correções, do que deixar que os erros e “gafes” ocorram em plena palestra.



Ação 15 - Vá em frente, mesmo com um “friozinho na barriga”.



Quando finalmente chegar o grande dia, não titubeie, vá em frente. Aja com confiança e entusiasmo, foque na tarefa e não nas dúvidas e medos. Dizem os especialistas, que um pouco de nervosismo é até positivo. Aquele “friozinho na barriga” é saudável, e pode tornar mais viva sua apresentação.



Muitos palestrantes famosos admitem que, mesmo após anos de experiência, sempre sentem um pouco de nervosismo no início de suas palestras.



Buscamos, através destas idéias, contribuir com os profissionais do setor jurídico, no sentido de ajudá-los a desenvolver a capacidade de falar em público. Essa competência só se aprende estudando e praticando, utilizando todas as oportunidades de se expressar em público, desde a participação em pequenas reuniões até se chegar às palestras para um grande público, de maneira natural e eloqüente.



Certamente, o desenvolvimento dessa habilidade terá um importante impacto na projeção da carreira do advogado, ajudando-o a construir sua marca e seu renome profissional.





Dr. Ari Lima,



Empresário, engenheiro civil, escritor, consultor, palestrante e especialista em marketing jurídico e gestão de escritórios



www.arilima.com

arilima@arilima.com

(31) 8813 5871



Prezado Advogado, bom dia.





Gostaríamos convidá-lo a participar de nosso Seminário sobre Gestão e Marketing para Escritórios de Advocacia, VIA INTERNET - ON LINE, nos dias 28 e 29 de Setembro de 2010, das 19 às 22 horas.



Lembramos que as vagas são limitadas a 20 pessoas, em virtude do dimensionamento da sala de Videoconferência, motivo pelo qual solicitamos que as inscrições sejam realizadas com antecedência.





As inscrições podem ser feitas através deste e-mail





arilima@arilima.com



ou do link net salas

Gestão e Marketing para Escritórios de Advocacia, VIA INTERNET

Prezado Advogado, bom dia.




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Lembramos que as vagas são limitadas a 20 pessoas, em virtude do dimensionamento da sala de Videoconferência, motivo pelo qual solicitamos que as inscrições sejam realizadas com antecedência.



INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:



TEMA: O ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA BEM SUCEDIDO -

Estratégias para captar clientes e promover o escritório



Objetivos:



Este treinamento se propõe a auxiliar os profissionais do meio jurídico a viabilizar comercialmente seus escritórios implantando um conjunto de ações e conceitos para promover o crescimento sustentável do negócio. Com idéias práticas e fáceis de serem implementadas, o curso mostra como desenvolver estratégias competitivas para o escritório e implantar ferramentas para captar, conquistar e fidelizar clientes, além de construir a marca do escritório.



Público Alvo:



Advogados, sócios, gerentes e colaboradores de escritórios jurídicos.



Descrição do evento:



O seminário apresenta as mais modernas estratégias e ações de marketing, adaptadas para o setor jurídico, de acordo com o código de ética da OAB, e se propõe a ajudar os profissionais do meio jurídico a viabilizar comercialmente seus escritórios.



O evento será realizado na Sala virtual para ambiente Windows (ver Opções de salas virtuais).



Material incluso:

• Certificado digital de participação

• Slides apresentados (disponibilizados por uma semana após o término do curso)

• Manual do curso

Data: dias 28 e 29 de Setembro, de 19h às 22h.



As inscrições podem ser feitas através deste e-mail

arilima@arilima.com

ou do link net salas



Como é realizado o treinamento VIA INTERNET:



• Após a inscrição, você receberá um link e uma senha para acessar a sala de teleconferência.



• O seminário é ministrado AO VIVO, em tempo real.



• Os participantes assistem o palestrante na videoconferência e ao mesmo tempo acompanham a apresentação dos slides.



• O participante poderá fazer perguntas, comentários e tirar dúvidas durante o treinamento.



• O participante poderá re-assistir a gravação do treinamento durante 1 semana, no horário que preferir, através de um link.





VALOR DO INVESTIMENTO: R$ 417,09

Abaixo, seguem as informações sobre o programa.

Atenciosamente,

Ari Lima

www.arilima.com

31 8813 5871

31 3463 4980

Programa



1. Conhecimento do mercado

2. Desenvolvimento de estratégias competitivas baseadas em Foco e diferenciação.

3. Utilização da internet como ferramenta de gestão de relacionamento e captação de clientes.

4. Sistema de relações públicas do escritório para construção da marca

5. Elaboração e Publicação de artigos como ferramenta de marketing (como e onde publicar artigos gratuitamente)

6. Planejamento e execução de eventos para divulgar o escritório e captar clientes

7. Utilização do cartão de visitas e de Folders como ferramenta de marketing jurídico

8. Criação de rede de relacionamentos (Networking) como ferramenta de marketing jurídico

9. Criação de rede de parcerias como ferramenta de marketing jurídico

10. Desenvolvimento de competências comportamentais - inteligência Emocional - para o crescimento da carreira

11. Técnicas de negociação e cobrança de honorários



Solicite um e-book gratuito com 12 artigos do consultor, publicados na revista VISÃO JURÍDICA.

Palestrante



Ari Lima é um dos mais renomados especialistas em Marketing Jurídico da atualidade. Engenheiro civil, especialista em marketing, vendas e gestão de Carreras, Consultor e palestrante de importantes escritórios de advocacia em todo o Brasil.

Colunista das Revistas VISÃO JURÍDICA, JUSTILEX, CONJUR, ÂMBITO JURÍDICO, e TRINOLEX, entre outras. Artigos publicados nos sites da OAB e de Tribunais de Justiça de diversos estados. Possui artigos publicados: STJ, TJ-RO, TJ-CE, TJ-RN, OAB-Maranhão, OAB-Paraiba, OAB-RS, TACISP -Tribunal Arbitral de São Paulo, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.



Data: 28 e 29 de Setembro de 2010, das 19 às 22 horas



Carga horária: 6 HORAS



INVESTIMENTO: R$ 417,09

Sucesso na Advocacia através da Networking

Sucesso na Advocacia através da Networking





Uma Rede de Relacionamentos é fundamental para construir a marca e manter um crescimento sustentável do escritório



“Líderes entendem o poder supremo dos relacionamentos”

Tom Peters (guru da gerência de negócios)



A utilização de uma rede de contatos profissionais destaca-se como uma das principais formas de se promover uma carreira e buscar oportunidades de negócios no setor jurídico. Não apenas por ser um meio de promoção pessoal eficaz em qualquer profissão, mas também porque o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) impõe uma série de restrições à utilização de diversas outras formas de propaganda e promoção dos escritórios. Chamada normalmente de networking, esta ferramenta de marketing possui inúmeras vantagens e pode tornar-se um fator estratégico para o crescimento e a consolidação de uma banca advocatícia.



A rede de contatos ou networking é uma espécie de parceria, onde as pessoas que fazem parte deste círculo trocam informações relevantes, influência e aprendizado profissional, e se ajudam mutuamente. Ela possibilita interações profissionais desde a indicação para um novo emprego até a realização de negócios.



Principais razões para construir uma networking



Muitos advogados dos grandes escritórios, assim como executivos de empresas de sucessos, costumam reunir-se para compartilhar informações sobre o mercado, analisar as tendências, obter feedback sobre algumas ações que pretendem realizar. Isto é networking, uma forma de se ajudar mutuamente.



Dentre as inúmeras vantagens podemos citar as sete que podem ser decisivas para o desenvolvimento de um escritório de advocacia:



• Receber indicação de novos clientes.

• Conhecer as novas oportunidades de mercado.

• Perceber as futuras tendências do setor antes da concorrência.

• Aprender sobre as experiências positivas e negativas dos outros escritórios.

• Bloquear movimentos competitivos que possam prejudicar seu negócio.

• Aproveitar oportunidades para conquistar novas fatias de mercado pertencente à concorrência.

• Conhecer informações estratégicas que normalmente não são publicadas na imprensa.





20 Dicas de Networking



Um advogado não deve se lembrar de sua rede de contatos apenas quando estiver precisando de favor, pelo contrário, precisa cultivá-la desde a universidade e ao longo de toda sua carreira profissional. Vejamos algumas dicas práticas para um profissional criar uma boa rede de contatos.



Dica 1 – desenvolver interesse genuíno pelas pessoas que pretende incluir em sua networking. Não as procure apenas quando estiver precisando de algo.

Dica 2 – estar disponível para ajudar as pessoas de sua rede na medida de suas possibilidades, e sempre retribuir um favor. Uma breve consulta jurídica para um empresário ou executivo, por exemplo, pode abrir as portas da empresa para seu escritório em ocasiões futuras.

Dica 3 – tornar-se conferencista. Muitos advogados de sucesso tornaram-se conhecidos ao ministrar palestras em entidades ou participar de entrevistas de interesse publico na imprensa.

Dica 4 – freqüentar cursos, eventos e convenções. Esses eventos colocam o advogado em contato com pessoas de diversos setores.

Dica 5 – participar de associações, comitês e entidades de classe.

Dica 6 – não se restrinja, procure travar conhecimento com pessoas de áreas diversas de seu setor de atividade.

Dica 7 – utilizar o seu cartão de visita de maneira dinâmica.

Dica 8 – fazer contatos personalizados, evitando mandar e-mails para diversas pessoas ao mesmo tempo.

Dica 9 – ao indicar um profissional para outro de sua networking, avise-o antes, apresente-os.

Dica 10 – criar uma networking no MSN e, sempre que possível, estar presente trocando idéias on-line com este grupo.

Dica 11 – evitar falar muito nas conversas, procurar ouvir mais e obter informações e conhecimento sobre as pessoas.

Dica 12 – procurar demonstrar que você pode ser útil à sua rede de contatos.

Dica 13 – avisar sempre o que está fazendo profissionalmente, seja trocando de emprego, realizando um novo empreendimento, escrevendo artigos ou livros, dando entrevistas, etc.

Dica 14 – ter um blog pessoal e convidar a todos de sua rede de relacionamento para visitá-lo e contribuir com artigos e notícias.

Dica 15 – estar disponível, na medida do possível, para sua networking.

Dica 16 – lembrar-se do nome das pessoas e datas de aniversário. Peça a sua secretária para fazer este controle ou utilize uma agenda específica para este fim.

DICA 17 – Procure incluir em sua networking pessoas de diversos níveis hierárquicos, desde que possam contribuir de alguma forma com sua rede de relacionamento.

Dica 18 – desenvolva sua capacidade de relacionamento interpessoal, pois ela ajudará bastante na formação de sua rede de relacionamentos.

Dica 19 – utilize os recursos da internet para construir sua networking, lá existem diversas comunidades como orkut, via6, e milhares de grupos de discussão sobre diversas áreas e assuntos. A partir destes contatos é possível conhecer pessoas de varias localidades e área de atuação e incorporar muitos profissionais à sua rede.

Dica 20 – elabore um plano para criar, manter e fazer crescer continuamente sua networking.



Quem pode fazer parte de sua Networking?



Uma rede de relacionamentos pode ser integrada por pessoas das mais diversas áreas profissionais e também por aquelas do seu ciclo de amizades. Por exemplo:



• Familiares e amigos de longa data, alem dos amigos dos seus amigos.

• Colegas de faculdade e de cursos que participou.

• Conhecidos de eventos como: palestras, congressos e encontros de associações e entidades de classe.

• Advogados de diversos escritórios que atuem em outras áreas de especialização ou que não sejam concorrentes diretos.

• Profissionais de área relacionadas à sua, como consultores, contadores, auditores, etc.

• Professores universitários, palestrantes, conferencistas.

• Juizes, promotores e outros profissionais vinculados à instituição judiciária.

• Profissionais ligados à imprensa.

• Empresários e executivos de diversas áreas da atividade econômica.

• Outros profissionais que de alguma forma possam enriquecer sua rede de contatos



Como e onde praticar a Networking?



Como criar oportunidades para praticar ações de networking neste mundo tão sobrecarregado de tarefas? Eis algumas sugestões que já são utilizadas frequentemente por muitos profissionais de sucesso:



• Procure incorporar algum hobby à sua vida e aproveite esta oportunidade para praticá-lo juntamente com sua networking. Segundo muitos altos executivos, jogar golfe é um dos esportes que, alem de ser muito divertido, proporciona longo tempo de contato, o que facilita uma boa conversa entre profissionais.

• Participe de Happy Hour, pelo menos uma vez por semana no inicio da carreira, ou de acordo com sua disponibilidade.

• Almoço de negócios.

• Encontros em clubes sociais.

• Aceite e faça convite para festas comemorativas.

• Crie uma rotina de ligações periódicas para sua networking. Certo numero de ligações toda semana ajuda a manter os contatos em dia.

• Crie uma newsletter e envie periodicamente para sua rede. Esta pode ser uma ótima forma de manter seu nome em evidência. Aproveite para incluir no informativo noticias e curiosidades que possam interessar às pessoas.



Construir uma rede de relacionamentos é tão importante que já estão surgindo no mercado diversas agências de networking. Elas fazem agendamento de happy hour para profissionais que querem ampliar sua rede de contatos. Práticas como esta estarão cada vem mais difundidas nos próximos anos pois está provado que, mais do qualquer outra forma de marketing pessoal, um ciclo de relacionamentos pode ser decisivo para alavancar uma carreira de sucesso.



Portanto, sugerimos que os profissionais do Direto procurem incorporar as suas práticas diárias e aos seus hábitos profissionais a construção de uma networking de forma organizada. Procure priorizá-la como uma importante ferramenta de promoção de sua carreira, sempre com uma visão de médio e longo prazo, pois, como diz a sabedoria popular "o mundo dá muitas voltas", e numa destas voltas uma pessoa de sua networking poderá desempenhar um papel fundamental em sua carreira.



Ari Lima

31 9918 1900

arilima@arilima.com

http://marketing-juridico.blogspot.com/

Prezado Advogado, bom dia.





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Inovação e Espírito Empreendedor na Advocacia

Inovação e Espírito Empreendedor na Advocacia


Melhoria contínua e diferenciação são os pilares de um empreendimento de sucesso

“A criatividade não depende de inspiração, mas de estudo árduo: um ato de vontade!”

Peter Drucker



Os desafios de um escritório jurídico exigem, cada vez mais, atitudes e práticas diferenciadas e inovadoras. Além disso, é preciso ter coragem para arriscar na busca do novo, ou seja, ter espírito empreendedor para identificar e explorar as novas oportunidades de mercado. Estes dois conceitos, Inovação e Espírito Empreendedor, são a essência das empresas que estão se destacando no mercado. No entanto, essas competências, tão fundamentais, não nascem com os advogados e, muito menos, são ensinadas nas faculdades de Direito. Por isso, elas precisam ser desenvolvidas, obrigatoriamente, por todos aqueles que pretendem conquistar o sucesso na advocacia.



Em seu livro “Inovação e Espírito Empreendedor – práticas e princípios” (Livraria Pioneira Editora, 1985), Peter Drucker, uma das maiores autoridades mundiais em administração de empresas, em todos os tempos, desenvolveu um verdadeiro tratado sobre esse tema, mostrando, essencialmente, duas ideias:

• primeira: a prática da inovação e do empreendedorismo é possível de ser aprendida e desenvolvida por qualquer gestor.

• segunda: é fundamental que as empresas sistematizem esses conceitos, incorporando-os às rotinas e práticas diárias de seus dirigentes e colaboradores, tornando o resultado da inovação e do empreendedorismo, não apenas um ato voluntário de alguns, mas resultado cotidiano de toda a organização.

Os escritórios de advocacia certamente são empresas e devem ser tratados como tal. Por isso, para que uma banca jurídica possa sair do “oceano vermelho”, ou seja, da competição acirrada, e mergulhar no “oceano azul”, que é a parte mais lucrativa e próspera do mercado, ele precisa incorporar tanto a inovação quanto o espírito empreendedor, como parte integrante de suas estratégias gerenciais e de marketing.

Os conceitos de “oceano azul” e “oceano vermelho” foram concebidos a partir do estudo da “estratégia do oceano azul”, um formato de competição empresarial que, essencialmente, procura descobrir nichos de mercados não explorados, que sejam verdadeiras “minas” de oportunidades de negócios. Nesse sentido, o desenvolvimento de uma estratégia de sucesso pressupõe a criação e a implantação de praticas de inovação e de empreendedorismo nos escritórios de advocacia.

O melhor estudo dessa estratégia foi desenvolvido pelos autores do livro “A Estratégia do Oceano Azul”, Chan Kim e Renée Mauborgne, (Editora Campus, 2005).

A Prática da Inovação

A empresa inovadora, ao contrário da empresa estagnada, possui uma cultura de criatividade no comportamento e na prática cotidiana de seu pessoal. Inovar é a regra e não a exceção. Para isso, ela precisa criar mecanismos que estimulem as pessoas a inovarem sistematicamente. Infelizmente, essa não é a prática da maioria das organizações.

Em geral, quando uma nova ideia é apresentada por alguém dentro de uma empresa, essa pessoa é criticada e algumas vezes até taxada de louca ou inconseqüente. Por causa desses paradigmas, que são conceitos arraigados nas empresas, muitas idéias “morrem” antes de “nascerem”, infelizmente.

Reuniões de Brainstorming, que numa tradução livre seria “tempestade de ideias”, são uma das melhores ferramentas para gerar cultura de inovação e criatividade dentro das empresas.

O Brainstorming é uma maneira eficaz de gerar muitas idéias sobre um assunto-problema específico e, a partir daí, determinar qual delas é a melhor solução. Um dos formatos de Brainstorming é a reunião de um grupo de pessoas, que deve ser realizada em um ambiente descontraído. Os participantes da reunião ficam à vontade para brincar, deixando suas mentes mais criativas e, portanto, mais predispostas à produzir melhores ideias.

Todas sessão de Brainstorming requer um facilitador, que deve incentivar a participação e a colocação das ideias por escrito. Por isso, é importante que haja um espaço de reflexão e um lugar onde se possa escrever as ideias, como um quadro branco ou um flip chart.

O passo a passo do Brainstorming:

1. defina o problema ou questão como um desafio criativo. Defina um limite de tempo, de 30 minutos, por exemplo, e crie um limite de número de idéias: 40, no mínimo.

2. uma vez iniciado o brainstorming, os participantes devem apresentar soluções para o problema, enquanto o facilitador escreve-as - geralmente em um quadro branco ou flip-chart - para que todos possam ver. Não deve haver absolutamente nenhuma censura ou crítica às idéias, não importa quão estúpida ou impossível possa ser a sugestão, ela deve ser escrita.

3. Ao final do tempo estipulado, selecione as cinco melhores ideias com a concordância de todos.

4. Anote cerca de cinco critérios de avaliação das melhores ideias para resolver o problema.

5. Dê a cada ideia uma pontuação de 0 a 5 pontos, dependendo de quão bem ela atenda a cada critério. Tendo sido todas as ideias marcadas por todos os critérios, somar as pontuações.

6. A idéia com maior pontuação será a melhor solução para o problema.

Essa é apenas uma das ferramentas para incentiva a criatividade e o processo de inovação numa organização, existem outras. O essencial é que se crie a cultura e o estímulo à pratica da inovação dentro da empresa.

A prática do Espírito Empreendedor

O empreendedor vive no futuro, buscando encontrar novas oportunidades de negócios e viabilizá-las através da inovação, e da coragem de enfrentar o desconhecido, desbravando horizontes empresariais inexplorados.

Michael Gerber, em seu livro “O Mito do Empreendedor”, (Editora Saraiva, 1986), nos ensina: “trabalhe o seu negócio, e não em seu negócio”. Ele quer dizer com isso, essencialmente, que todo empresário deveria se dedicar prioritariamente a desenvolver continuamente o conceito do empreendimento em vez de se tornar apenas um funcionário “burocrático” do próprio negócio.

No caso dos escritórios de advocacia, é comum encontrarmos advogados que foram empreendedores e inovadores no inicio da profissão, quando eram obrigados a “se virar”, para viabilizar o negócio. Como o passar do tempo ficam acomodados e o empreendimento acaba perdendo o vigor e se tornando um escritório obsoleto e pouco lucrativo.

Praticar o espírito empreendedor é incorporar ao dia a dia da organização uma cultura de busca de oportunidades, de forma sistemática. Essa tarefa é bastante complexa, pois empreendedorismo significa mudanças contínuas, o que, em geral, forçam pessoas e organizações a saírem da “zona de conforto”. Essa prática impele as organizações à superarem a acomodação natural de todo empreendimento.

Pode-se pensar que existe um conflito entre métodos gerenciais rígidos e espírito empreendedor, pois aparentemente a padronização das rotinas de um escritório se contrapõe ao empreendedorismo. No entanto, esse conflito é apenas ilusório, pois é possível, e altamente necessário, para o sucesso continuado de qualquer empreendimento, que a organização incorpore em sua essência um processo de melhoria contínua, ou seja, mudanças sistemáticas, com o objetivo de buscar a excelência em todas as atividades fins do escritório.

Encontrar, conquistar e fidelizar clientes

A essência da empresa inovadora e empreendedora deve ser basicamente: encontrar, conquistar e fidelizar clientes continuamente e de forma sistemática.

Segundo Michael Gerber, o símbolo máximo do empresário empreendedor foi Ray Kroc, fundador do McDonald’s. Kroc, desde cedo, enxergou que na McDonald’s, o produto não era o hambúrguer, mas a empresa, por isso ele passou a desenvolver e aperfeiçoar continuamente a própria empresa em lugar de focar no produto. O produto era para ele o resultado de uma “máquina” que operava sistematicamente através de métodos e procedimentos estudados detalhadamente de forma a identificar, conquistar e fidelizar clientes.

Neste sentido defendemos que uma banca jurídica deve também ser um sistema montado para oferecer serviços sempre previsíveis e adequados às necessidades de um público-alvo que, nesse caso, são os “clientes ideais” do escritório. Assim, o escritório de advocacia pode passar a ser um empreendimento organizado através de sistemas e métodos padronizados para oferecer serviços invariavelmente de qualidade aos clientes, mas que contenha em sua essência a cultura da melhoria contínua, através da inovação e do espírito empreendedor.



Ari Lima

Empresário, engenheiro civil, escritor, consultor, e palestrante especialista em marketing jurídico e gestão de escritórios de advocacia.

Site, www.arilima.com, e-mail arilima@arilima.com e contato (31) 8813-5871



visaojuridica@criativo.art.br



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A Importância da Persuasão na Advocacia

Desenvolver sua competência retórica deve ser um dos principais objetivos do advogado que almeja o sucesso

“Seja um bom ouvinte. Incentive os outros a falar sobre eles mesmos”. Dale Carnegie, no livro Como fazer amigos e influenciar pessoas



A capacidade de influenciar pessoas sempre foi um dos fatores de sucesso na advocacia. Desde os mais remotos tempos, os juristas com grande capacidade retórica se sobressaíam nos tribunais apelando para o poder da oratória, ora vencendo causas difíceis, ora construindo relacionamentos e influenciando a sociedade. Grande parte dos advogados consagrados têm em comum uma grande capacidade de persuasão.

Dada a importância estratégica da persuasão para alcançar o sucesso no setor jurídico, cabe aos advogados conhecer melhor esta ciência e procurar aperfeiçoá-la, tornando-a uma ferramenta útil tanto no exercício da profissão quanto na conquista e fidelização de clientes.

Embora seja um termo pouco usado no dia a dia, e conceito raramente difundido na literatura, a persuasão tem um poder incalculável, e pode ser utilizada tanto para realizações nobres quanto para enganar as pessoas. Profissionais como médicos, advogados, engenheiros, sacerdotes e políticos podem praticá-la para influenciar positivamente seus clientes ou seguidores, assim como vigaristas, maus políticos e comerciantes inescrupulosos utilizam-na para ludibriar pessoas de boa fé.

A origem da palavra persuasão vem do latim, “persuadere”, que significa aconselhar, ou numa tradução livre, “aconselhar alguém até que este concorde em fazer o que queremos”. Muitos confundem persuadir com convencer, mas é um engano, pois são conceitos bem diferentes. Enquanto convencer é derivado da palavra “vencer”, e significa que o convencido foi, antes de tudo, “vencido” pela argumentação oposta, persuadir, ao contrário, significa aconselhar, levando a pessoa a realizar alguma ação.

Uma pessoa pode estar convencida da importância de realizar alguma atividade, e, no entanto, não fazer nada a respeito. O advogado pode tentar convencer o cliente de que seu escritório tem as melhores condições para atender as necessidades dele, no entanto, de nada valerão todos os argumentos apresentados, pois o cliente só contratará o serviço se for persuadido a fazê-lo.

Ao contrário do convencimento e da imposição pela autoridade ou força física, a persuasão lida com a vontade das pessoas. Ela se estabelece através de uma comunicação suave e elegante. A pessoa persuadida age de acordo com a vontade do persuasor, mesmo que seu intelecto não esteja convencido da verdade ou da importância do assunto. Por isto, a persuasão é uma arma poderosa e ao mesmo tempo perigosa. Quem não conhece inúmeros exemplos de políticos que, mesmo sendo reconhecidamente corruptos e mal intencionados, ainda assim vencem eleições sobre candidatos íntegros e honestos?

A persuasão é uma técnica que pode ser aprendida por qualquer pessoa através de treinamento. Assim, podemos afirmar que a persuasão é uma ciência, pois seus conceitos acompanham uma lógica, têm uma estrutura e, portanto, pode ser desenvolvida. Na verdade praticamente todas as pessoas têm alguma capacidade de persuasão, e a utilizam diariamente para tentar conseguir algo daqueles com quem convivem. Claro que alguns têm esta habilidade inata bem mais desenvolvida que outros.

Podemos dizer que a persuasão tem também um lado artístico, pois quando aprendemos a utilizá-la de maneira natural, graciosa e inconsciente, sem mesmo pensarmos que estamos persuadindo alguém, ela se torna uma arte. Todos nós conhecemos inúmeros exemplos de comerciantes, vendedores, líderes religiosos, políticos e, porque não dizer, vigaristas, que tem uma “lábia”, muito eficaz. São pessoas que possuem uma comunicação poderosa, que envolvem os interlocutores com seus “conselhos”, e acabam conseguindo exatamente o que querem.

O velho golpe do “bilhete premiado”, aplicado por vigaristas há décadas, é um exemplo clássico do poder nefasto da persuasão. Mas também podemos citar inúmeros casos de líderes que, com seu carisma e poder de persuasão, conseguem motivar as pessoas, mobilizando-as para realizarem feitos e superar dificuldades em momentos difíceis.

Dois exemplos clássicos são os lideres Martin Luther King e Mahatma Gandhi que operaram revoluções pacificas em seus países, sem utilização de qualquer poder ou força, apenas usando a palavra falada.

Mahatma Gandhi Martin Luther King

Os maiores persuasores são, antes de tudo, grandes conhecedores da alma humana. Eles conseguem fazer uma “leitura” do pensamento e dos sentimentos das pessoas, descobrindo seus desejos e necessidades, muitas vezes ocultos, e baseados neste entendimento utilizam argumentos que irão influenciá-los.





O presidente Getúlio Vargas, foi um mestre na arte de persuadir. Existem varias histórias a seu respeito, mostrando sua arte de influenciar as pessoas.

Getúlio Vargas

Getúlio conhecia profundamente a natureza humana. Ele sabia que era inútil criticar e contradizer os outros. Era hábito seu prestar atenção às pessoas, interessar-se pelos seus problemas, dar razão a todos e, no final, as pessoas fazerem o que ele queria.

Quais são as principais técnicas para tornar-se persuasivo?

Aristóteles, que no capítulo II de seu livro Arte Retórica, definia a retórica como “a arte de descobrir o que há de persuasivo em cada assunto”, nos mostra três caminhos para a persuasão: primeiro devemos apelar para a vontade das pessoas, depois para a sensibilidade e por último para a inteligência. Determinadas pessoas se guiam mais pela vontade, outras pela sensibilidade e algumas predominantemente pela razão e inteligência.

Aristóteles

Ele defendia que devemos sempre apelar para os três

aspectos da psicologia humana, mas dar ênfase àquele em que a pessoa

for mais influenciável.

Para nos tornarmos persuasivos, é preciso, também, observar dois

aspectos principais da comunicação interpessoal: A forma e o tipo de

linguagem.

A forma como nos comunicamos desempenha papel fundamental no

processo, pois é importante, desde o início, conquistarmos a simpatia de quem vai ser persuadido. Através da postura corporal, dos gestos e

do tom de voz, é possível conquistarmos confiança e

credibilidade.

Já o conteúdo da persuasão deve ser comunicado numa linguagem adequada

ao tipo de pessoa que estamos tentando persuadir. Por exemplo, pessoas

humildes preferem que falemos numa linguagem simples, e pessoas

cultas são mais sensíveis a uma linguagem intelectual. Alem disto, é

preciso atingir o lado emocional destas pessoas, falando de coisas

agradáveis e estimulando suas paixões.

Cada pessoa é mais bem influenciada por determinados aspectos

num processo de persuasão. Fazendo uma generalização, com o objetivo de

demonstrar este processo, diríamos, por exemplo, que as mulheres tendem a ser mais influenciadas por argumentos que demonstram beleza e sensibilidade, enquanto que, para persuadir comerciantes, devemos apelar para argumentos práticos como ganho financeiro, por exemplo. No caso dos magistrados, a melhor forma de persuadi-los é apelar para argumentos que envolvam justiça, credibilidade, honra, o bem comum e as leis.

A persuasão nos tribunais

É conhecida a fama de grandes juristas que utilizam a dramatização no

tribunal do júri para influenciar jurados e até os juízes em suas

alegações. O que eles fazem, essencialmente, é apelar para o lado

emocional das pessoas. É o caso de um dos mais famosos advogados criminalistas do Brasil, o falecido jurista Dr. Evandro Lins e Silva, que chegou a ser ministro do Supremo Tribunal Federal. Era famosa sua capacidade oratória nos tribunais.

Evandro Lins e Silva

A importância da persuasão para juízes e promotores

A persuasão é cada vez mais importante em praticamente todas

as áreas do Direito. Hoje em dia não é mais possível conseguir cooperação

das pessoas através da força, da imposição ou fazendo valer a

hierarquia; esta época está superada. O termo “manda quem pode,

obedece quem tem juízo”, não encontra mais espaço

nos dias atuais.

Juízes e promotores, que criarem o hábito de utilizar o poder da persuasão

para conseguir a cooperação das pessoas, obterão melhores

resultados e terão menos atritos de relacionamento, sem

prejudicar sua autoridade. A capacidade de persuasão de promotores e juízes pode, por exemplo, facilitar muito a conciliação entre as partes de um

processo, evitando demandas longas e custosas para o serviço público e

para todos os envolvidos.

A importância da persuasão no relacionamento com o cliente

O relacionamento adequado com os clientes pode ser uma das principais táticas de marketing jurídico para um advogado. Uma comunicação persuasiva promove relacionamentos excelentes e duradouros, e possibilita que o

profissional consolide sua marca e obtenha continuamente indicação de

novos clientes. Além disto, a persuasão ajuda o advogado a obter maior cooperação de seus contratantes durante o processo, evitando eventuais atritos ou estresse gerados por determinados processos.

Que argumentos evitar durante a persuasão

Uma das maneiras de um orador tornar-se eloqüente e persuasivo é transmitir sinceridade. Sob nenhum pretexto o advogado deve utilizar falsos argumentos,

mentiras e termos excessivamente técnicos, que fujam à compreensão de

seus interlocutores.

Sugestões para advogados tornarem-se mais persuasivos

Apesar de perceber que esta tendência está começando a mudar, em nosso trabalho de consultoria em marketing jurídico percebemos que ainda existe no

setor uma cultura voltada mais para os embates do que

para a negociação e o bom relacionamento interpessoal.

A sugestão é que os operadores do direito comecem a

desenvolver, além dos aspectos técnicos de sua profissão, as

competências comportamentais relacionadas à inteligência emocional

como: empatia, comunicação interpessoal, motivação, liderança e

capacidade de negociação.

Dicas práticas que poderão ser úteis:

• Procure fazer elogios sinceros

• Dê atenção, demonstre interesse e ouça de fato as pessoas

• Evite criticar e condenar quem quer que seja

• Sorria sempre que possível

• Trate todos pelo nome

• Evite discussões

• Evite queixar-se demasiadamente.

Estas são algumas regras de relações humanas que, se utilizadas

habitualmente, farão com que nossa capacidade de persuasão seja

naturalmente melhorada.

Acreditamos que desta forma, o desenvolvimento da capacidade persuasiva será um fator da maior importância para o sucesso dos operadores do Direito, sejam eles juízes, promotores ou advogados. Nos escritórios de advocacia, a persuasão pode tornar-se, também, um fator decisivo na consolidação do escritório, no futuro dos negócios e nas relações com sócios, colaboradores e clientes.

Ari Lima

Empresário, engenheiro civil, consultor, palestrante e especialista em marketing jurídico e gestão de carreira.

www.arilima.com

arilima@arilima.com





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Gostaríamos convidá-lo a participar de nosso Seminário sobre Gestão e Marketing para Escritórios de Advocacia, VIA INTERNET - ON LINE, nos dias 28 e 29 de Setembro de 2010, das 19 às 22 horas.



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Inteligência Profissional

Inteligência Profissional




“O sucesso não ocorre por acaso, ele é resultado de planejamento,

preparação e aproveitamento de oportunidades”



Existe um conjunto de comportamentos profissionais que devem ser desenvolvidos, para que um profissional possa obter melhor desempenho no seu trabalho, e com isto alcançar maior sucesso e reconhecimento profissional. É o que podemos chamar de “Inteligência Profissional”.



Quando lançou em 1995, o livro “Inteligência Emocional”, (Editora Campos/Elsevier), o psicólogo americano Daniel Goleman já alertava para a importância e a necessidade das pessoas desenvolverem o QE, quociente emocional, como forma obterem melhor desempenho em suas vidas particular e profissional, no lugar de priorizarem apenas o desenvolvimento do seu QI, quociente de inteligência.



Segundo o psicólogo, o QE, quociente emocional, é um índice que avalia competências pessoais como:



• Capacidade de auto motivação;

• Estabilidade emocional;

• Autoconfiança;

• Criatividade;

• Comunicação interpessoal;

• Liderança;

• E pro-atividade, entre outras competências.



Portanto, para obter melhor inteligência emocional é necessário que a pessoa possa desenvolver estas competências citadas.



Em 2006, o autor voltou a publicar outro livro denominado “Inteligência Social”, (Editora Campos/Elsevier), onde expande o conceito da “Inteligência Emocional” para as relações interpessoais, mostrando que ser inteligente socialmente é usar todos os recursos da “inteligência emocional” nas relações interpessoais, de forma a perceber e interpretar os sinais não verbais do comportamento humano, e agir com “inteligência social” para obter um melhor resultado desta interação e alcançar objetivos sociais mais satisfatórios.



Aspectos relevantes da inteligência social seriam:



• Empatia;

• Captação de sinais não verbais do comportamento humano;

• Harmonia nas relações interpessoais;

• Respeito às emoções e sentimentos alheios;

• Equilíbrio entre competitividade no trabalho e qualidade de vida.



A maior parte destes aspectos comportamentais já havia sido abordada pelos criadores da Programação Neurolingüistica – PNL, Richard Bandler e Jonh Grinder, em obras como “Sapos em Príncipes”(1982), e “Resignificação” (1986), ambas publicadas pela Editora Record.



Segundo a PNL, um processo de comunicação interpessoal se dá através da linguagem verbal e linguagem não verbal. Sendo que a linguagem não verbal engloba processos sutis como tom de voz, expressão facial, postura corporal e metáforas incluídas na comunicação, entre outros comportamentos. São formas de comunicar pensamentos que independem de uma decisão consciente, e por isso expressam a verdade da pessoa que está se comunicando, de forma muito mais real.



Aprender a interpretar a leitura deste tipo de comunicação é fundamental para compreender o comportamento das pessoas, e, assim, poder utilizar estas informações de maneira inteligente nas relações interpessoais.



Em minha experiência empresarial, e como consultor de marketing pessoal e gestão de carreira, estou reiteradamente confirmando que o sucesso pessoal e profissional depende tanto de qualidades relacionadas às inteligências emocional e social, quanto às competências inerentes à especialização do profissional.



O somatório destas competências, “Inteligência Emocional”, “Inteligência Social” e “Competência Técnica” conjugados e direcionados para um melhor desempenho profissional poderia ser chamado de “Inteligência Profissional”.



As principais características da inteligência profissional são:



• Desenvolver competência técnica em setores essenciais de suas funções profissionais;

• Desenvolver sua inteligência social para conquistar o apoio de colaboradores no desempenho de suas funções;

• Desenvolver sua inteligência emocional para otimizar seu próprio desempenho profissional.





Por isto, sustentamos que um profissional para ser bem sucedido precisa desenvolver, além da competência em sua área de especialização, também sua Inteligência emocional e inteligência social.



Por exemplo, encontramos diversos tipos de chefias desajustadas às características e possibilidades profissionais de sua equipe e da organização, que provocam influências negativas na produtividade do setor em que atuam. São chefes centralizadores ou incompetentes, omissos ou paranóicos, irresponsáveis ou preguiçosos, enfim, profissionais que demonstram baixo quociente de inteligência profissional. Prejudicam a si próprios, aos seus colaboradores e a organização em que trabalham.



Também encontramos vários tipos de profissionais com baixo índice de Inteligência Profissional, que não conseguem construir uma carreira de sucesso em sua organização, porque lhes falta uma ou várias das competências necessárias para um desempenho satisfatório. Por vezes, são capacitados tecnicamente, mas não conseguem trabalhar em equipe, falta-lhes a inteligência social. Outras vezes, sua carência maior está no baixo grau de inteligência emocional, pois são pessoas instáveis, mal humoradas ou desmotivadas.



Vamos apresentar alguns parâmetros que servirão de base para um profissional avaliar seu grau de inteligência profissional, e também para a organização avaliar o grau de inteligência profissional de seus colaboradores.



Pessoas com inteligência profissional apresentam as seguintes características:



1- estabilizadas emocionalmente;

2- motivadas;

3- boa comunicação interpessoal;

4- bom relacionamento interpessoal,

5- dispensam atenção e interesse aos colegas de trabalho;

6- esforçam-se por trabalhar em equipe;

7- espírito de iniciativa e liderança;

8- conseguem perceber as reações não verbais de colegas de trabalho;

9- têm objetivos pessoais e profissionais definidos;

10- têm um plano de gestão de carreira;

11- têm um plano de marketing pessoal;

12- orientam sua carreira profissional com se fossem uma empresa;

13- orientadas para o sucesso, mas saber conviver com a possibilidade de eventuais fracassos.



A inteligência profissional é uma nova maneira de pensar nossa condição profissional. É uma forma inteligente de utilizarmos nosso raciocínio, competências adquiridas, habilidades natas, força interior e capacidade de nos relacionarmos com a sociedade de maneira organizada e com planejamento, para alcançar objetivos profissionais. Como escrevemos no inicio deste texto, “O sucesso não ocorre por acaso, ele é resultado de planejamento, preparação e aproveitamento de oportunidades”.



Ari Lima



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Relações Públicas na Advocacia

Relações Públicas na Advocacia


O advogado precisa ser o principal promotor da marca de seu escritório, com ética e espírito público.

“Não fazer da banca balcão, ou da ciência mercatura.”

Rui Barbosa, jurista e político.

Sendo um profissional com importante função social, o operador do Direito deve saber tratar sua comunicação com a sociedade com a mesma relevância como que se prepara tecnicamente para lidar com as leis. Neste sentido, todo escritório jurídico precisa ter um sistema organizado de relações públicas, não apenas para difundir a marca do escritório e se promover profissionalmente, mas, principalmente, como forma de prestar um importante serviço à sociedade esclarecendo questões jurídicas relevantes e que tenham um impacto cotidiano na vida das pessoas.



Muitos conflitos sociais e demandas jurídicas despertam comoção social, assim como diversas outras situações jurídicas interferem diretamente na vida das pessoas e geram expectativas de esclarecimentos por parte da sociedade. Deste modo, o advogado que desenvolve adequadamente um sistema de relações públicas pode construir uma carreira de sucesso à medida que busca atender estas expectativas sociais de informação e aconselhamento.



Cada vez mais, a complexidade da sociedade exige esclarecimento de questões polêmicas. Assuntos como direito do consumidor, comércio via internet, direito de família, nova lei da falência para pequenas empresas, assédio profissional, entre outras demandas sociais, são motivos de dúvidas e necessitam de aconselhamento adequado. Em todos estes casos o profissional capaz de oferecer estes esclarecimentos é o advogado.



Existe uma série de ações que podem ser incorporadas à gestão de um escritório jurídico com o objetivo de promover sua imagem junto à comunidade. Estas ações precisam estar em sintonia com o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que em geral faz diversas restrições à forma como um operador do Direito deve promover seus serviços, por ser esta uma profissão com um forte cunho social. As principais ações que podemos sugerir são:



• Publicação de artigos.

• Produção de notícias de utilidade pública.

• Atuação em associações e entidades.

• Promover e ministrar palestras informativas.

• Desenvolver contínuo relacionamento com a imprensa.



A publicação de artigos de interesse de seu público alvo, em sites, blogs e portais da internet, além do envio de matérias a jornais e revistas, é um ótimo expediente, que pode ser utilizado regularmente pelos escritórios de advocacia e seus profissionais. Certamente dentro da área de atuação do advogado existem diversos assuntos que despertam interesses em setores da comunidade. Vejamos alguns:



• Advogados trabalhistas podem escrever sobre como as empresas se prevenirem contra ações trabalhistas específicas, ou mesmo sobre possibilidades reais de empregados protegerem seus direitos baseados em uma lei específica.

• Advogados tributaristas podem escrever sobre a regulamentação de novas leis de interesse de um setor específico, ou formas de consumidores diminuírem o pagamento de impostos.

• Advogados especializados em direito do consumidor podem escrever artigos sobre novas formas de empresas evitarem ações no PROCON, ou de consumidores protegerem seus direitos ao realizar contratos com empresas.

• Contratos com planos de saúde, operadoras de telefonia celular, sistema bancário, consórcio de automóveis, etc..., resultam, freqüentemente, em conflitos. Em geral estas questões necessitam de grande esclarecimento público.





Recentemente houve uma grande polêmica em torno da atuação de escritórios de advocacia que procuraram oferecer seus serviços a parentes de vitimas de acidente aéreo num momento imediatamente posterior ao fato. De maneira totalmente inadequada, estes profissionais acabaram causando transtorno em um momento emocional delicado na vida destas pessoas. Tudo que precisariam fazer para disponibilizar seus serviços seria publicar artigos esclarecedores sobre os diretos destas pessoas em caso de acidente aéreo mostrando a melhor forma de proceder nestas situações.



Certamente as pessoas interessadas iriam procurar estes profissionais no momento oportuno para maiores esclarecimentos e eventualmente solicitar seus serviços. Assim, o advogado, além de prestar relevante serviço público, ainda estaria promovendo de forma positiva a imagem de seu escritório.



Estes são apenas alguns exemplos, mas existem muitos temas interessantes que podem ser explorados em artigos e despertar interesse do público em geral, de consumidores e de possíveis clientes. No entanto, é importante salientar que se devem evitar conotações mercantilistas nestes artigos. O objetivo destas matérias é informar, e em função deste serviço prestado à comunidade, o profissional torna-se reconhecido como autoridade no assunto.



A produção de notícias de utilidade pública também é um ótimo expediente para promover a imagem de um escritório ou advogado. Por exemplo, se um escritório resolve desenvolver uma pesquisa independente sobre um determinado assunto de interesse social, e em seguida publicar os resultados através de artigos, ou mesmo enviando a pesquisa à imprensa, esta ação pode gerar um interesse, caso seja de fato relevante para a comunidade.



O desdobramento de uma ação como esta pode ser um convite para participar de entrevistas na imprensa e apresentação do tema em palestras e reuniões, gerando uma projeção da imagem do profissional na comunidade.



Estudos e estatísticas sobre soluções judiciais de relações de família, conflitos de relações de consumo que resultam em ações nos tribunais de pequenas causas, numero de ações de assédio sexual ou profissional na atualidade ou estudos sobre direitos do contribuinte, por exemplo, podem despertar grande interesse popular e servir de base para a realização de matérias na imprensa.



Outra forma de promover um escritório e seus profissionais é atuar em associações, entidades e eventos. Se o advogado participa ativamente de alguma entidade de classe, eventualmente ele poderá ser chamado para dar entrevistas ou comentar assuntos de interesse público relacionado à entidade junto a órgãos de imprensa.



Juristas de renome como Rui Barbosa, Sobral Pinto e Miguel Reale ganharam destaque não apenas pelas suas reconhecidas competências jurídicas, mas também pela atuação que tiveram em entidades, conferências e eventos de cunho social.



Rui Barbosa, além de ser um dos fundadores e ter participação ativamente na Academia Brasileira de Letras, entidade de grande relevância nacional, sendo seu presidente de 1908 a 1919, ficou internacionalmente conhecido por sua atuação na conferência de Haia, que teve como objetivo a solução pacífica de importantes controvérsias internacionais, ganhando a alcunha de “Águia de Haia”, no ano de 1907.



Sobral Pinto ficou conhecido por sua defesa intransigente dos direitos humanos, participando de eventos e entidades que promoviam a amparo destes direitos, e se envolvendo pessoalmente na defesa jurídica de presos ilustres com Luis Carlos Prestes, passou a ser uma referencia nacional e internacional na defesa dos direitos humanos.



Miguel Reale foi supervisor da comissão elaboradora do Código Civil Brasileiro de 2002, cujo projeto foi posteriormente sancionado. Participou de diversas conferências de Filosofia e de Direito no Brasil inteiro e no exterior. Na coluna quinzenal no jornal O Estado de São Paulo escreveu sobre questões filosóficas, jurídicas, políticas e sociais da atualidade. Organizador de sete Congressos Brasileiros de Filosofia (1950 a 2002) e do VIII Congresso Interamericano de Filosofia (Brasília, 1972). Aravés de todas estas atuações acabou consolidando-se como um dos mais importantes juristas que o Brasil Já teve.



Ministrar palestras é uma forma eficaz de relações públicas, pois este é um modo útil de estar constantemente expondo e promovendo a imagem do profissional. Realizar conferências gratuitas para entidades e associações pode ser um ótimo caminho, assim como o próprio escritório organizar, periodicamente, eventos em forma de palestras e cursos em parceria com associações, para difundir idéias de utilidade social, que certamente trarão ótimos resultados.



O contato com a imprensa e os meios de comunicação em geral, é fundamental aprender a agir de maneira adequada e transformar as ações citadas anteriormente em uma promoção positiva da imagem do advogado e de seu escritório. Algumas dicas importantes:



• Não tente vender seu produto para a imprensa.

• Apresente sempre informações relevantes e de interesse social.

• Mantenha sua credibilidade, não “invente” notícias.

• Seja sociável, trate a imprensa com respeito, mesmo em situações de tensão, quando estiver atuando em um caso polêmico.

• Mantenha contato freqüente com a imprensa, um dia poderá precisar dela.

• Mantenha a imprensa informada de todas as ações sociais de seu escritório através de releases.



Como vimos, criar um sistema de relações públicas nada mais é do que incorporar ao dia a dia do profissional, ações que tenham como objetivo desenvolver uma comunicação adequada com a sociedade. Desta forma, além de prestar relevantes serviços sociais, o advogado e seu escritório conseguirão construir uma reputação profissional positiva.



A maior parte destas ações podem ser praticadas por qualquer advogado, pois não necessitam de grande investimento financeiro. Em geral o que o profissional precisará é ter uma boa preparação, não apenas técnicamente como operador do Direito, mas também desenvolvendo habilidades como escritor e conferencista. Saber comunicar-se de maneira objetiva e agradável tanto na escrita como na comunicação oral, será fundamental neste processo.



A exemplo dos grandes juristas da história, o advogado que aprende a desenvolver um sistema de relações públicas para promover sua própria carreira e a marca de seu escritório estará perfeitamente sintonizado com o código de ética da OAB e poderá em pouco tempo colher os frutos destas ações de marketing jurídico.



Ari Lima



Empresário, engenheiro civil, escritor, e consultor especializado em marketing jurídico e gestão de escritórios de advocacia.



Ari Lima



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arilima@arilima.com

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