segunda-feira, 30 de abril de 2007

Palestra de Marketing Jurídico


Palestra
Marketing Jurídico


Venha conhecer as etapas básicas
para implantação em sete semanas
do marketing jurídico em seu escritório


· promover a imagem do advogado
· consolidar sua marca
· utilizar modernas ferramentas de promoção
· fidelizar clientes
· ampliar os negócios em seu escritório

Conheça as etapas básicas

· Etapa 1- Elaboração do plano, definição de metas, estudo de mercado, criação da marca do escritório.

· Etapa 2 – Desenvolvimento dos “produtos” ou serviços que o advogado irá oferecer aos clientes.

· Etapa 3 – Criação do material publicitário que o escritório irá utilizar: cartões de visitas, folder, etc., todos de acordo com o Código de Ética da OAB.

· Etapa 4 – Criação do site, implantação do sistema de gestão informatizada do escritório.

· Etapa 5 - Estudo e desenvolvimento das competências essenciais ao advogado ( relacionamento interpessoal, liderança, criatividade, motivação, etc.).

· Etapa 6 – Definição das principais ferramentas de marketing e sua forma de utilização para promoção do escritório (cartão de visita, internet, correspondência, call center, telemarketing, promoção de eventos, boletim jurídico, newsletter, parcerias, network, etc), todas estas ferramentas utilizadas de acordo com o Código de Ética da OAB.

· Etapa 7 – Criação de um sistema de relações públicas, para promoção da imagem pessoal do advogado junto ao público em geral e a imprensa, através da publicação de artigos, participação em associações, entidades, congressos, palestras, etc, sempre respeitando os limites impostos pelo Código de Ética da OAB.

Palestrante: Ari Lima
Data: maio de 2007
Local: rua da Bahia n. 570 5ºandar
Horário: 19:00 as 21:30
Valor: R$ 40,00

Insc. pelos telefones:
3413 9484
9918 1900

ou pelo e-mail

Marketing Jurídico de Estratégia


Marketing Jurídico de Estratégia

O marketing jurídico surgiu com a necessidade de profissionalizar a gestão dos escritórios advocatícios. Antes prevalecia o voluntarismo administrativo nos escritórios, bastava apenas ser competente para se destacar. Era a “primeira onda” para a venda dos serviços dos escritórios jurídicos. Esta postura funcionava bem em uma época em que somente precisava montar uma “banca” numa pequena sala, com telefone e secretária, esperando os clientes chegarem. Mas hoje isto não funciona mais, apesar de ainda ser a forma de atuação de grande número dos profissionais de Direito.

Marketing Jurídico – “a segunda onda”

Na verdade o marketing jurídico sempre foi praticado, em maior ou menor escala, pelos escritórios de destaque, que tiveram a “visão” de aliar conceitos de gestão administrativa, incluindo o marketing, ao desenvolvimento de seus escritórios.

Em nossa opinião, foi esta postura profissional, aliada à competência técnica de ótimos advogados, que consolidou a maioria dos grandes escritórios do país. Copiando o modelo de atuação destes destacados escritórios, e também o modelo de atuação de escritórios estrangeiros que começaram a proliferar no país, surgiu o conceito de “Marketing Jurídico”.

O marketing jurídico inovou ao adaptar as ferramentas do marketing comercial à realidade jurídica, principalmente ao buscar conciliar estas ferramentas com o código de ética do setor.

Marketing Jurídico de Estratégia – “a terceira onda”

Agora estamos iniciando uma nova era para o marketing no setor jurídico. A “terceira onda”, o Marketing Jurídico de Estratégia. Uma nova visão que agrega as modernas ferramentas de marketing (como Internet, Call Center, Contact Centers, CRM, e outras) às ferramentas tradicionais (folders, cartão de visita, correspondência, telemarketing, parcerias, etc.) com um conceito extremamente fundamental hoje, a aplicação de táticas e estratégias frente à concorrência.

Unindo estes três conceitos: marketing tradicional, marketing moderno em conjunto com táticas e estratégias, criamos a nova geração do marketing jurídico: Marketing Jurídico de Estratégia.

Defendemos aqui a inclusão da tese do livro “MARKETING DE GUERRA 2 – A AÇÃO“ (Editora McGraw-Hill, 1989), dos americanos Al Ries e Jack Trout, no setor jurídico. Eles propõem o abandono do modelo tradicional de elaboração de estratégias de marketing coorporativas, que chamam de marketing “Top dow”, onde a estratégia é criada de cima para baixo, e pregam o marketing “Bottom-up”, aquele que surge de baixo para cima nas organizações.

Para entendermos melhor o conceito de tática e estratégia, imaginemos um jogo de xadrez. Um bom jogador precisa antecipar os passos de seu adversário, e antever suas jogadas, suas ameaças, suas artimanhas. Muitas vezes é preciso sacrificar uma Torre ou um Bispo para defender a Rainha e se manter no jogo, impedindo o Xeque-Mate. Contra-atacar com inteligência, e tendo em vista a situação do jogo (a disputa), evitando realizar uma reação puramente emocional.

Antecipar os passos da concorrência, lançar produtos diferenciados, buscar áreas não exploradas, criar formas de atendimentos inovadoras serão os novos desafios do setor jurídico. Descobrir as principais “jogadas” dos escritórios de sucesso e copiá-las. Esta vai ser a regra.

Também na disputa por uma posição de mercado no setor jurídico, o advogado ou escritório precisa pensar estrategicamente. Muitas vezes o atendimento a determinado grupo de clientes pode não estar sendo lucrativo, ou mesmo pode estar desviando suas energias, recursos financeiros e de tempo que poderiam estar sendo canalizados para clientes mais importantes do ponto de vista tático e estratégico.

Segundo a lei de “Pareto”, a qual afirma que 80% dos efeitos de toda ação são realizados por 20% das causas, podemos concluir que provavelmente 80% dos lucros de um escritório vêm de 20% de seus clientes. Será que o advogado está dando a atenção devida a esta minoria de clientes mais lucrativos e relevantes para seu escritório? O mais provável é que eles estejam sendo negligenciados em função do acúmulo de serviço para atender aos 80% dos clientes restantes.

Esta é uma visão geral. Um certo perfil de cliente pode não ser importante no contexto de um determinado tipo de escritório, e ser o grupo mais importante e estratégico de um outro tipo de escritório de advocacia. Vai depender do foco de mercado e dos objetivos estratégicos traçados pelo advogado para sua carreira e para seu escritório.

Existem algumas perguntas interessantes nesta disputa de mercado no setor jurídico:

Como um grande escritório pode se defender do ataque de centenas ou milhares de outros escritórios atuando em seu setor?
Como um escritório pequeno poderia atacar o mercado de escritórios já estabelecidos?
Como manter seus clientes a salvos do assédio de tantos outros escritórios?
É possível disputar o mercado jurídico com os grandes escritórios já estabelecidos?
Como conquistar os clientes “fiéis” de outros escritórios?

Todas estas questões podem ser respondidas com o Marketing Jurídico de Estratégia, que engloba diversas ações de marketing como:

parcerias;
novas competências;
novos serviços e novos produtos;
sites com serviços e benefícios agregados;
exploração do potencial da Internet;
táticas de mercado diferenciadas e inovadoras;
estratégias competitivas de ataque, defesa, flanqueamento ou de guerrilha;
projeto diferenciado de relações públicas;
além de muitas outras ações e possibilidades que podem ser implementadas, e que certamente farão uma grande diferença na disputa pelo mercado no setor jurídico.

Algumas destas ações apresentadas são conhecidas, outras podem parecer inovadoras demais, “malucas” até. No entanto, um observador atento notará coisas formidáveis acontecendo com relação a novos procedimentos e maneiras de atuar de alguns escritórios e advogados.

É possível constatar os dois extremos da concorrência no setor jurídico. De um lado, os “tradicionais” escritórios fazendo a mesma coisa que se fazia há meio século atrás para conquistar clientes, de outro, uma nova geração buscando espaço, inovando, criando, utilizando métodos, equipamentos modernos, e a Internet com força total.

Estes estão criando sites, blogs, comunidades virtuais, interagindo com milhares de pessoas todos os dias, sem sair de casa. Enquanto aqueles que se acomodaram estão sentindo que é cada vez mais difícil desempenhar sua profissão e satisfazer plenamente seus clientes.

Existem hoje diversas empresas no mercado que oferecem modernos sistemas de gestão a um custo satisfatório para um escritório de advocacia. Por exemplo, em recente evento ocorrido em Belo Horizonte, patrocinado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Jovem), o I Encontro de Soluções Tecnológicas para Escritórios de Advocacia, a empresa de software PROLINK, apresentou um sistema de gestão o CP-Pro (Controle de Processos Prolink) que gerencia por completo um escritório nas seguintes áreas:

· controle processual, agenda, financeiro e recebimento automático de publicações;
· auxilia o advogado desde o seu primeiro contato com o cliente e a causa que irá defender, até a emissão de relatórios e controle financeiro e serviços realizados;
· acompanha processos em centenas de órgãos judiciais;
· sistema integrado com o site do advogado.

A tendência é que a geração que evoluir conseguirá cada vez mais estar próxima de seus clientes, ainda que virtualmente, e satisfazer-lhes as necessidades bem melhor do que pelo método tradicional.

Esta evolução passa necessariamente pela profissionalização dos escritórios de advocacia; pela profissionalização dos advogados na gestão de suas carreiras; pela utilização cada vez mais presente do marketing como ferramenta e alavanca para projeção da carreira de um advogado; e finalmente pela implantação de um plano de Marketing Jurídico de Estratégia.


Ari Lima

Consultor e conferencista
contato@arilima.com
http://www.arilima.com/




domingo, 29 de abril de 2007

Gestão Moderna de um Escritório de Advocacia


Gestão Moderna de um Escritório de Advocacia


O sucesso de um escritório de advocacia depende da utilização de modernos métodos para gestão de seus negócios. Ter um plano de marketing para promover a imagem do profissional e das atividades do escritório, bem como utilizar sistemas de controles informatizados possibilitará uma enorme vantagem competitiva no mercado. Estes conceitos foram abordados no Congresso Nacional de Jovens Advogados e I Encontro de Soluções Tecnológicas para Escritórios de Advocacia, patrocinados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Jovem), ocorridos recentemente em Belo Horizonte.

Não estamos falando de grandes escritórios, pois estes, em maior ou menor escala, já contam com uma estrutura administrativa e a tradição de uma marca que os ajudam a se manterem firmes no mercado. Pensamos principalmente nos jovens advogados, milhares, que a cada ano são “despejados” no mercado por inúmeras faculdades, sem a menor preparação para gerir suas carreiras e conseguir uma inserção adequada no mercado de trabalho.

A abordagem destes novos conceitos junto a antigos advogados, que lutam a cada dia para se sustentar na profissão, demandará maiores esforços, pois estes se recusam a utilizar os novos métodos de gestão, em virtude de sua cultura pelo modelo antigo ainda estar muito arraigada.

Queremos com isto dizer que a nova realidade do mercado jurídico impõe novas ações profissionais para a carreira do advogado:

· implantação de um programa de marketing pessoal com desenvolvimento de competências pessoais que o ajudem a se relacionar melhor com o mercado, principalmente com seus clientes;
· utilização de conceitos e ferramentas de marketing, o marketing jurídico, na condução de seus escritórios em sintonia com o código de ética do setor;
· contratação de software para gestão de escritório e controle de seus processos gerenciais, que inclua um site para possibilitar uma melhor interface com seus clientes.

O plano de marketing pessoal e o marketing jurídico podem ser facilmente implantados pelo profissional, desde que adequadamente orientado. Temos um programa básico para implantação destes conceitos chamado “Plano Básico de Marketing Jurídico em 7 Semanas”, que responde facilmente a esta necessidade de orientação para qualquer jovem advogado.

Com relação ao sistema gerencial de um escritório, constatamos que ele é bem mais acessível do que a maioria dos advogados acredita. Para se ter uma idéia da facilidade em implantar um moderno sistema de gestão, que seja viável economicamente para um jovem advogado e também para um pequeno escritório de advocacia, vejamos o exemplo da empresa Vsnet, que oferece o sistema “Weblawyer”, chamado por eles de o “gestor do advogado”, que atende perfeitamente as necessidades do escritório a baixo custo.

Um sistema como este consegue controlar os seguintes processos gerenciais:

· controle processual, agenda, financeiro e recebimento automático de publicações;
· permite a criação de um site em poucos minutos, em diversos modelos;
· facilita o acompanhamento dos processos.

Todas estas ferramentas gerenciais vão permitir duas possibilidades extremamente vitais para o sucesso de um escritório de advocacia.

Em primeiro lugar, libera o advogado de tarefas burocráticas que consomem seu tempo e suas energias e que poderiam estar direcionadas a um maior contato com seus clientes, estudo de processos, desenvolvimento de sua carreira e crescimento profissional.

Em segundo lugar, permite um melhor relacionamento com os clientes, pois possibilita mantê-los informados sobre os andamentos de processos. Permite também uma interface vinte e quatro horas por dia através da internet, e inclusive maior comunicação com os mesmos através de rotineiras remessas de correspondência eletrônica. O site pode ser um canal para lançamento de novos serviços que atendam as necessidades dos clientes.

Desta forma, o escritório de advocacia conseguirá transformar o atendimento tradicional, que não supre as expectativas dos atuais clientes, em um atendimento moderno e eficaz, prestando cada vez melhores e diferenciados serviços a seus clientes.

Ari Lima

Consultor e conferencista
contato@arilima.com
http://www.arilima.com/

Parcerias como Estratégia de Marketing Jurídico




Parcerias como Estratégia de Marketing Jurídico


Se o setor jurídico está vivendo uma acirrada batalha entre advogados pelo mercado de trabalho, e assistindo uma luta entre escritórios já estabelecidos tentando consolidar uma posição frente aos clientes, é cada vez mais necessário encontrar armas eficazes para enfrentar esta guerra.

Ao contrário de outras profissões e setores comerciais, o setor jurídico tem uma grande limitação em relação à busca e conquista de novos clientes, que é o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Por isto é necessário pensar o marketing para o setor jurídico de uma maneira bem particular. Encontrar fórmulas inovadoras e criativas para utilizar as mesmas ferramentas do marketing tradicional, conciliando-as ao código de ética da OAB.

Dentre tantas maneiras inovadoras de praticar o marketing no setor jurídico, podemos destacar uma, a parceria profissional, que, se bem utilizada, poderá se tornar estratégica e eficaz na consolidação de uma carreira advocatícia e na gestão de um escritório jurídico.

Joe Girard, que escreveu o livro “COMO VENDER QUALQUER COISA A QUALQUER UM” (Record, 2001), considerado durante muitos anos o maior vendedor de carros do mundo segundo o Guiness Book, afirmava que um dos maiores segredos para tamanho sucesso era sua capacidade de desenvolver parcerias. Mais de um terço de todas as suas vendas vinham das parcerias que desenvolveu ao longo dos anos.

No caso do setor jurídico, esta é uma ferramenta que pode ser tranquilamente aplicada sem ferir o Código de Ética, ou trazer qualquer transtorno para o profissional.

A pergunta então é a seguinte: como, onde e com quem realizar estas parcerias? Certamente elas não surgirão como num “passe de mágica”. É preciso elaborar um sistema e incorporá-lo à cultura do profissional ou do escritório, de forma a desenvolvê-lo sistemática e progressivamente ao longo dos anos. No entanto, os resultados de um método destes, implantados de maneira eficaz, começarão a ocorrer rapidamente.

Quem será seus melhores parceiros?

Existem as parcerias tradicionais entre escritórios de advocacia que podem trazer diversas vantagens:
compartilhamento de clientes em função da especialização de cada escritório;
redução de custos para aquisição de softwares, publicação de revistas informativas e outras atividades em conjunto, ou mesmo da utilização de infra-estrutura em comum;
parcerias estratégicas por estarem em regiões geográficas diferentes;
troca de informações vitais sobre concorrências, sobre demandas de novos contratos, e outras informações comerciais, jurídicas ou de influências inerentes ao setor;
realização de eventos públicos conjuntos com o objetivo de conquistar novos clientes e promoção de suas marcas.

Também é possível fazer parcerias com profissionais ou escritórios de setores afins ou complementares, mas que atendem o mesmo perfil de clientes, como:

escritórios de contabilidade;
consultorias de marketing;
consultorias de gestão administrativa;
consultorias de gestão de qualidade e tantas outras que existem.


A parceria é um relacionamento, e para obter sucesso é preciso levar em conta diversos fatores. O primeiro e principal deles é que este relacionamento tem de ser vantajoso para todas as partes envolvidas. Também tem de prezar pela confiança mútua e deve ser agradável do ponto de vista das relações interpessoais. Finalmente, precisa ser transparente, ou seja, é preciso ficar claro qual o objetivo e as vantagens que cada parte espera da outra.

Se um escritório de contabilidade está frequentemente indicando seus clientes, para realização de consultas e eventuais demandas judiciais, a um escritório de advocacia, é de se esperar que este escritório de advocacia esforce-se para também indicar clientes ao escritório de contabilidade. Caso haja algum desequilíbrio nas vantagens obtidas nesta parceria, aquele que estiver conseguindo maior benefício deverá tomar a iniciativa de encontrar uma forma de compensação ao seu parceiro.

As parcerias normalmente são acordos informais e com regras implícitas baseadas no bom senso. E bom senso é o que mais se espera de uma relação de parceria.

Quando tomar a iniciativa de buscar parceiros, o profissional ou escritório deve pesquisar e estudar bem a viabilidade deste acordo. Por exemplo, um escritório de contabilidade que atende principalmente empresas poderia ser parceiro de advogados especializados nas áreas tributárias e fiscais, na área trabalhista e na previdenciária.

O ideal é buscar parceiros que atendam ao mesmo tipo específico de clientes, e que tenham estruturas parecidas, assim as vantagens serão mútuas. Um pequeno escritório de advocacia não tem muito a oferecer a uma grande organização de contabilidade e vice-versa. Mas mesmo que não possa ser construída uma relação de parceria entre estas duas organizações, em função da grande diferença de estrutura, o profissional da organização menor poderá se beneficiar com uma possível aproximação e relacionamento pessoal, ampliando seu network, ou rede de contatos com as pessoas daquela organização.

Como conseguir parcerias?

Tomando a iniciativa. Marketing é uma atividade pro ativa, requer atitude, iniciativa, quebra de barreiras comportamentais. A primeira coisa útil que um advogado poderia fazer para sua carreira, após ler um conjunto de idéias como estas, seria sentar-se diante de uma mesa com papel e lápis na mão e começar a relacionar todos os seus conhecidos: pessoas, escritórios, consultores, empresários, diretores de sindicatos e associações, e jornalistas. Enfim, todos aqueles que direta ou indiretamente podem ajudá-lo a montar um sistema de parceria. Seria um ótimo primeiro passo, sua carreira agradeceria muito em pouco tempo.

Mais importante do que a quantidade de parcerias é a qualidade das mesmas. Acordos bem montados, com parceiros de grande potencial e influência junto a clientes, certamente trarão os melhores resultados.

O que acha de elaborar um conjunto de idéias que despertem atrativos para seus futuros parceiros? Seu escritório poderia fornecer consultoria gratuita na área jurídica para consultores, contadores e outros profissionais em troca da indicação de clientes. Poderia fornecer periódicos com informações de interesse destes parceiros. E o que me diz de uma combinação de comissão sobre os honorários cobrados juntos aos clientes? Todas estas possibilidades podem ser estudadas e propostas aos futuros parceiros em função das características de cada um.

Portanto, acreditamos que um sistema de parceria profissional pode ser uma poderosa arma de marketing, na disputa pelo mercado no setor jurídico. Assim, advogados e escritórios de advocacia poderão ter um significativo aumento no volume de seus negócios originados destas parcerias.

Ari Lima
Consultor e conferencista
contato@arilima.com
http://www.arilima.com/





Marketing Jurídico e o Código de Ética da OAB


Marketing Jurídico e o Código de Ética da OAB

Neste momento em que está surgindo, timidamente, uma nova cultura no meio jurídico sobre a necessidade da gestão de marketing nos escritórios e na carreira de advogados, com a implantação do chamado “marketing jurídico”, levanta-se uma questão crucial: como conciliar a implantação de um programa de marketing com as limitações impostas pelo Código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)?

Esta questão torna-se bastante pertinente neste momento, pois o movimento que nós, os consultores de marketing jurídico, fazemos no sentido de levar esta filosofia do marketing para dentro dos escritórios de advocacia e dos cursos de Direito, desperta também uma reação, até certo ponto, em sentido contrário de alguns setores jurídicos preocupados que este marketing não venha a ferir o Código de Ética da OAB.

De maneira geral, tenho percebido um grande cuidado, por parte dos consultores, de trabalhar dentro dos limites impostos pelo Código, e mais recentemente com a flexibilização de muitas ações, permitidas através do Provimento 94/00, comentadas no livro “MARKETING JURÍDICO – A Nova Guerra dos Advogados“, Editora Juruá (2003), do consultor Rodrigo D. Bertozzi.

Não pretendo apressar nenhuma conclusão, como também não me cabe contrapor argumentos àqueles que se preocupam com a novidade da chegada da gestão do marketing aos escritórios de advocacia, gerando o surgimento de uma nova era para o setor jurídico. Mas pretendo opinar na matéria, em função de minha experiência de tantos anos trabalhando com marketing e vendas no setor comercial.

Acredito que é perfeitamente possível utilizar todas ou quase todas as ferramentas do marketing tradicional no setor jurídico. Mais do que possível, neste momento é especialmente necessário fazermos esta adaptação, conciliando as possibilidades de promoção de carreira e dos escritórios com os limites éticos impostos pelo Código da OAB.

As ferramentas de marketing são como um bisturi nas mãos de um médico, podem ser utilizadas de maneira útil e benéfica ajudando o paciente, ou de forma inadequada ferindo e prejudicando o mesmo.

Um escritório de advocacia precisa de ferramentas para se promover, precisa aprender a utilizar o marketing de maneira útil e ética, como ocorre em outras profissões. Mas qual a função dos consultores neste contexto? Ensinar apenas o marketing aos advogados, ou não seria uma tarefa conjunta para adequarem as ferramentas do marketing ao código de ética?

Será que neste momento não é necessário explorar todas as possibilidades do marketing no setor jurídico, em conjunto com os advogados, buscando e descobrindo os limites e as possibilidades que este marketing poderá trazer em benefício da carreira de tantos milhares de novos advogados e da sobrevivência comercial de escritórios?

Tenho visto muita discussão sobre se é ético ou não a utilização do telemarketing, da correspondência e de algumas outras ferramentas de marketing no setor jurídico. Mas, é bom lembrar que o marketing é muito mais do que isto. O marketing é uma forma de atender necessidades, é uma maneira de se relacionar melhor com os clientes, é o desenvolvimento de competências, de produtos e serviços com o objetivo de servir melhor e encantar pessoas.

Por outro lado, acredito que é possível também utilizar ferramentas de marketing como correspondência e telemarketing de maneira harmônica com os interesses destes clientes, de forma a criar comodidade, de informá-los, de prestar-lhes serviço, sendo mais uma questão de bom senso e de criatividade.

Por tudo isto entendo que esta discussão pode ser benéfica e esclarecedora. Advogados precisam conhecer melhor o que significa marketing, assim como nós consultores de marketing precisamos aprender mais sobre o contexto jurídico, e a partir deste debate construir uma nova maneira de lidar com estas questões.

Business Jurídico


Business Jurídico

O grande desafio do setor jurídico, neste momento, é buscar fórmulas de incrementar os negócios, o “Business” do setor. O superávit de profissionais, sem a necessária demanda de serviços correspondentes, está gerando um grande número de advogados insatisfeitos com sua profissão, por estarem sub aproveitados enquanto profissionais de Direito. Além disto, o desconhecimento de noções básicas de marketing e gestão de negócios vem agravando a situação no setor.

Para se ter uma idéia do despreparo em marketing da maioria dos profissionais da área, basta consultar a lista telefônica na seção “Advogados” e fazer 100 ligações. Ficará espantado ao saber que pelo menos trinta destas ligações não serão completadas, simplesmente porque ninguém atende. Alguns números, inclusive, não existem mais, segundo informações da operadora.

Das ligações restantes, em oitenta por cento delas, você não conseguirá falar com um dos advogados, apenas com sua secretária, pois os mesmos estão em audiência ou fora do escritório por outros motivos.

Na maioria esmagadora dos contatos, percebe-se a falta de uma política de atendimento visando captar clientes e estabelecer um relacionamento profissional. Apesar da simpatia de muitas secretárias, elas não estão treinadas para transformar uma eventual ligação telefônica em oportunidades de negócios.

Voltemos à questão do Business Jurídico. De que adianta o profissional de Direito investir em MBA, em Pós-graduação e Mestrado, ou instalar-se em salas caríssimas, assim como contratar uma secretária com voz simpática, se não implantar um sistema de captação de negócios, um plano de marketing jurídico, um Business Jurídico?

Foi-se o tempo em que era necessário apenas uma sala, um telefone, uma secretária, um diploma de Direito e ficar aguardando os clientes chegarem. Esta maneira de fazer negócio não funciona mais. No entanto, esta é a prática da grande maioria dos advogados. Põem um discreto anúncio no catálogo telefônico, distribuem cartões de visitas aos conhecidos, e realizam algumas ações esporádicas de divulgação, tentando com isto se estabelecer no mercado, e claro, sem o resultado esperado.

Certamente, se estudarmos a história de sucesso dos grandes escritórios de advocacia, perceberemos uma combinação dos seguintes fatores, que podemos chamar de Business Jurídico: competência jurídica dos advogados titulares e competência gerencial para negócios, incluindo gestão em marketing para o escritório e para a carreira dos titulares.

Portanto, o Business Jurídico seria uma combinação de várias competências e ações associadas ao profissional e ao escritório jurídico com o objetivo de viabilizar e fazer crescer continuamente o seu negócio. Descreveremos, a seguir, as principais ações e competências necessárias:


· Motivação profissional – que é a capacidade de se motivar continuamente, independente das situações adversas ou contratempos que possam ocorrer na vida pessoal e nos negócios. O advogado precisa gostar de sua atividade, só assim poderá estar sempre motivado profissionalmente.

· Produção de conhecimento – capacidade de crescer profissionalmente, adquirindo conhecimentos relativos a sua atividade, e que sejam relevantes para a organização em que trabalha, para sua carreira, para o mercado em que atua e para seus clientes.

· Liderança – capacidade de dirigir pessoas e explorar suas potencialidades, levando-as a serem competentes e motivadas. Liderar, também, é tomar iniciativas e buscar soluções inovadoras para problemas críticos.

· Relacionamento interpessoal – capacidade de se comunicar com as pessoas em geral de forma eficaz, fazer amigos e influenciar pessoas, desenvolvendo o poder de persuasão e convencimento.


· Utilização do marketing – utilizar os recursos do marketing, adaptando as principais ferramentas de promoção para divulgar a marca e os serviços do profissional junto ao mercado, todavia, sem transgredir o código de ética.

· Utilização da Internet - explorar as potencialidades da Internet para criar relacionamentos comerciais com outros profissionais, com clientes e com o público em geral, divulgando sua marca, suas competências e seus serviços.

· Utilização da tecnologia – utilizar todas os recursos tecnológicos para melhor atender as necessidades de seus clientes, aumentando o valor agregado de seus serviços. Equipamentos como Notebooks, Palm Tops, e a criação de sistemas como Call Center (Centro de Chamadas) poderão servir de forma eficaz para o relacionamento com clientes.

· Capacidade de sonhar – finalmente é preciso desenvolver a capacidade de sonhar, o exercício de imaginar coisas impossíveis e criar condições para realizá-las. Fazer o impossível tornar-se realidade pela imaginação, pela persistência e pela fé.

Defendemos o surgimento de uma nova era no setor jurídico, uma nova maneira de realizar negócios, que já está sendo praticada por um certo número de escritórios de sucesso, e que deve ser copiada por aqueles escritórios que ainda vivem na “idade da pedra” dos negócios jurídicos. Defendemos aqui a “era do Business Jurídico”.



Marketing Pessoal para Advogados




Marketing Pessoal para Advogados

“É possível implantar um plano prático e funcional de marketing jurídico com ótimas chances de sucesso em 7 semanas”


Existe uma nova realidade na carreira dos advogados. O mercado para profissionais do setor jurídico encontra-se saturado. A cada ano, mais faculdades oferecem novos cursos de Direito. São dezenas de milhares de novos advogados chegando ao mercado de trabalho, tornando a competição cada vez mais acirrada. É a chamada “guerra dos advogados”. Mas você, que é advogado, como pensa em se posicionar e se sobressair diante desta realidade?

É preciso montar uma estratégia profissional baseada em marketing, para conseguir disputar um mercado tão competitivo. No entanto, existe uma limitação para utilização do marketing pelos advogados, que é o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB. Este código de ética impõe alguns limites, mas, com bom senso e competência, é possível desenvolver um plano de marketing jurídico que possa alavancar uma carreira profissional.

Vamos traçar um plano de marketing jurídico a ser implantado em 7 semanas e a baixo custo, para promover eficazmente um escritório de advocacia, de acordo com o código de ética da OAB.

1ª semana – Criação de uma marca
A marca vai ser sua diferenciação no mercado. Se já definiu uma marca, certifique-se que ela seja um nome forte, que tenha um impacto positivo, mesmo que geralmente seja formada pelos sobrenomes dos sócios ou do principal sócio. Agregue à sua marca um slogan, de acordo com o código de ética da OAB, que cria algumas limitações neste sentido. Pesquise os importantes escritórios de advocacia e veja como utilizam sua marca e slogan. Todo o trabalho de marketing vai ter como objetivo projetar esta marca, portanto, ela deverá ser associada ao foco de mercado que quer atender.

2ª semana – Criação de um site
Para a criação de um site observe algumas sugestões básicas: visite o site dos principais escritórios jurídicos do país, e tente juntar sugestões, tirando o melhor que cada um tiver em sua página da internet. Crie alguns serviços úteis ao seu publico alvo; como também uma forma de seus clientes consultarem os processos que estiverem tramitando; inclua uma seção de artigos com informações práticas e úteis a seus clientes.
Existem algumas publicações com sugestões bastante interessantes sobre como tornar um site mais visitado pelas pessoas. Sugerimos que leiam algumas dessas publicações para orientar o profissional que for criar seu site.

3ª semana – Criar o material de divulgação do escritório
É importante para sua estratégia de marketing principalmente o cartão de visita e o folder. Sugerimos a leitura de nosso artigo, “Cartão de visita – uma arma pequena, mas poderosa”, publicado neste site. Quanto ao folder, crie um que possa divulgar todos os serviços prestados pelo escritório, com sua marca e slogan bem destacados. Novamente pedimos que observe o código de ética da OAB, pois este proíbe que se utilize termos que tenha conotações mercantilistas associados à prestação de serviços jurídicos. Contrate algum profissional para fazer a arte final tanto do folder como do cartão de visita, para tornar o resultado mais profissional, passando uma mensagem positiva e coerente com a posição que quer estabelecer no mercado.

4ª semana – Crie um cadastro de clientes
Sugerimos que o cadastro de clientes seja dividido em duas partes. Um cadastro para os clientes já atendidos, para que possam ser contactados com regularidade e para a manutenção do relacionamento e fidelização. E um segundo cadastro, formado por pessoas ou empresas que deverão ser contactadas por serem clientes em potencial. O ideal é que este cadastro seja feito no computador, e tenha espaço para os dados principais dos clientes, e também para outros dados extras que possam ajudá-lo num trabalho de marketing.

5ª semana – Montagem do telemarketing e do sistema de correspondência
Sugerimos a montagem de um sistema simples de telemarketing. Leia algumas matérias sobre o assunto. Crie um roteiro de como será a abordagem dos clientes através do telefone para apresentação de seu escritório. Este contato poderá ser feito por uma secretária em suas horas de menor atividade. Seria interessante que esta pessoa passasse por um breve treinamento, para conseguir bons resultados com esta ferramenta de marketing. O sistema de correspondência poderá ser feito por correio tradicional ou mesmo e-mail, e deve servir de apoio ao telemarketing.

A seqüência é a seguinte: ligue dizendo que mandará o folder por correio ou e-mail para apresentar seu escritório; mande a correspondência, e depois ligue novamente pra confirmar o recebimento; em seguida, sugira uma visita, caso seja pessoa física, convide-a para conhecer seu escritório, e se for pessoa jurídica proponha a visita de um dos sócios até a empresa.


6ª semana - Parcerias
Proponha parcerias com escritórios de advocacia que tenham atuação complementar com seu escritório, e outros profissionais com atuação interligada ao seu foco de mercado, por exemplo: escritórios de contabilidade, consultorias em administração de empresa, etc.
Faça contato através do telemarketing e correspondência, para marcar visitas, com o objetivo de propor as parcerias. Entenda que estas parcerias precisam ser de interesse para ambas as partes.

7ª semana – Relações públicas

Os próprios sócios poderão ser os “relações públicas” do escritório. Escreva artigos com temas de interesse social e direcionados ao seu público alvo, e os remeta à imprensa ou publique em sites da internet. Estes artigos ajudarão a construir e divulgar sua marca.

Uma outra sugestão seria a realização de uma pesquisa de mercado sobre algum tema de interesse público na sua área de atuação, e a publicação do resultado deste levantamento em forma de artigo. Esta ação certamente despertaria interesse na publicação da matéria ou até numa possível entrevista na imprensa com os sócios do escritório, criando uma oportunidade para projeção profissional.

Detalhamos as sete etapas básicas de um plano de marketing jurídico que pode ser implantado, a baixo custo, por qualquer escritório de advocacia, e acreditamos que poderia ser desenvolvido em sete semanas ou menos. Claro que estas são as linhas gerais. Mas são idéias bastante úteis, e poderão ser desenvolvidas facilmente, mesmo por advogados com pouca experiência de mercado.

Esperamos que as dicas aqui apresentadas possam ajudar aos milhares de novos advogados que estão chegando ao mercado sem uma perspectiva concreta de emprego, e sem uma orientação sólida de como se estabelecer frente à concorrência, mas também aos escritórios de advocacia que estão sofrendo forte concorrência e com dificuldade de se manter competitivos e lucrativos.




Dúvidas e sugestões
Entre em contato no endereço abaixo

Ari Lima
Empresário, engenheiro, consultor
e especialista em marketing e vendas
Contato (031) 3413-9484
e-mail mailto:jarilimaj@ig.com.br
http://groups.google.com.br/group/marketing-pessoal-brasil

Marketing Pessoal – E a Arte da Negociação


Marketing Pessoal – E a Arte da Negociação


“Ouvir a outra pessoa e entender quais são seus interesses”

Segundo o consultor William Ury, fundador e diretor do curso de Negociação da Harvard Business School, e considerado um dos maiores especialistas do mundo no assunto, em entrevista à revista Exame (agosto de 2006), saber negociar é talvez a principal competência necessária a qualquer executivo.

A partir desta premissa, é fácil entender porque é fundamental todo profissional aprimorar sua capacidade de negociação como parte da estratégia de marketing pessoal, para projetar uma boa imagem no mercado.

Então vamos entender como proceder em uma negociação para obtermos êxito. O principal atributo de um bom negociador é ouvir o outro lado e entender quais são seus reais interesses. Esta não é uma tarefa tão fácil, pois normalmente quando as pessoas se envolvem em uma negociação, cada um fica pensando em seus próprios interesses e como resolver seus problemas.

O que o consultor William Ury defende é uma postura justamente oposta a esta. Negociar deveria ser um exercício de ajudar a resolver o problema alheio, em contrapartida, o outro lado acaba resolvendo o nosso problema.

Dois componentes são imprescindíveis como qualidades de um negociador: primeiro sua capacidade de comunicação interpessoal, para que possa perceber os sinais sutis, verbais e não verbais que esteja recebendo de seu interlocutor; e segundo, a flexibilidade, que ajuda muito em todo processo de negociação. Posturas muito rígidas acabam criando resistências.

Na comunicação interpessoal é preciso estar atento aos sinais que estamos recebendo. Após uma proposta, se estivermos prestando bastante atenção, poderemos perceber se o outro concordou ou não conosco, se está disposto a ceder ou não, mesmo antes dele afirmar isto. Devemos observar se há congruência entre o que a pessoa está dizendo com sua mensagem não verbal.

A flexibilidade é também uma arte, pois devemos sempre iniciar uma negociação com certa margem para negociar, caso contrário, você poderá ficar em dificuldade para realizar o negócio. Manter-se, também, muito atento aos interesses, desejos e necessidades do outro negociador, e saber ser flexível no momento certo.

Por exemplo, numa negociação de compra, se o cliente pede a um vendedor um desconto e este rápido e facilmente fornece todo o desconto que tem direito, isto vai gerar uma desconfiança no comprador, que então possivelmente pedirá mais descontos, e neste caso o vendedor estará em apuros. Poderá inclusive perder a venda com uma atitude desta. É preciso valorizar cada momento em que for flexível e tiver que ceder em uma negociação.
Portanto, sugerimos a todos os profissionais que desenvolvam sua capacidade de negociação como parte de seu plano de marketing pessoal, pois a imagem de bom negociador fortalecerá também sua imagem profissional. Todos querem trabalhar com bons negociadores, e toda empresa precisa de bons negociadores em seu quadro funcional.




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Marketing – Plano Estratégico para Pequenas Empresas


Marketing – Plano Estratégico para Pequenas Empresas


A maioria dos pequenos empresários fica logo “assustado” quando alguém sugere implantar um plano estratégico de marketing em suas empresas, pois imaginam – muitas vezes com razão - que este tipo de plano é muito complicado para ser implantado, demanda grande investimento financeiro, intenso treinamento de pessoal e outros recursos, acima das possibilidades da maioria das pequenas empresas. Mas um plano de marketing não precisa ser assim.

Por solicitação de uma leitora – Pâmela -, que quer viabilizar um negócio familiar, vou detalhar um plano de marketing para uma pequena empresa de serviços, que funciona numa cidade do interior e está precisando aumentar significativamente seu faturamento.

É uma empresa que presta serviços de conserto de eletro eletrônicos, aparelhos como: televisores, rádios, DVD´s, computadores, etc.

Atualmente a divulgação da empresa restringe-se a uma propaganda esporádica em rádio local, e também utilizam o cartão de visita, quando solicitados pelos clientes.

Uma boa vantagem competitiva desta empresa, é que praticamente não têm concorrentes, visto que apenas duas empresas informais concorrem com eles na região.

Em função desta realidade, podemos iniciar a elaboração de um plano de marketing. Vamos definir alguns aspectos deste plano.

1- criar uma marca e uma logomarca;
2- definir os serviços que fornecerão ao mercado em função das necessidades dos clientes, e não da empresa;
3- criar um folheto ou panfleto para divulgar a empresa no mercado;
4- desenvolver parcerias;
5- organizar o cadastro de clientes antigos;
6- criar um cadastro de clientes em potencial;
7- criar um telemarketing;
8- criar um sistema de correspondência;
9- criar o roteiro de marketing da empresa;
10- montar o plano estratégico.

Crie uma marca e uma logomarca para a empresa, para se posicionar no mercado frente à concorrência. O objetivo é que esta empresa possa se tornar uma “referência” para os clientes desta região na prestação de serviços em eletro-eletrônicos. Elabore um slogan (frase), que sintetize a principal qualidade da empresa, ou a principal necessidade dos clientes. Por exemplo: “CONSERTO DE ELETRO ELETRÔNICOS COM RAPIDEZ E QUALIDADE SOMENTE NA XYZ“.
Defina um conjunto de serviços que possam ser percebidos pelos clientes como benefícios, que façam uma diferença relevante, na hora da contratação dos serviços, em relação aos concorrentes. Por exemplo: prazo de entrega, prazo de pagamento, busca de equipamento com defeito no local, ou outros aspectos que possam satisfazer os clientes.
Elabore um panfleto ou folheto, com a relação de todos os serviços prestados, e a descrição da forma de trabalhar da empresa. Crie um material com boa qualidade visual, mas dentro das condições financeiras da empresa. Relacione todos os serviços oferecidos, realce os benefícios em relação aos clientes, e coloque logomarca, slogan e telefone bem destacados. Este folheto deverá ser divulgado frequentemente, em locais estratégicos, nos comércios tipo: padarias, mercearias, lojas em geral.
Desenvolva parcerias, com empresas e pessoas que possam estar sempre lhe indicando novos clientes. Certamente existem vários profissionais e empresas de prestação de serviço que estão constantemente em contato com os mesmos tipos de clientes que sua empresa atende. Troque favores com estas empresas ou profissionais autônomos, para que possam indicar clientes mutuamente. Combine o pagamento de uma comissão, se for o caso, e forneça frequentemente uma certa quantidade de cartões de visitas e folhetos para estes parceiros. Certamente, com o tempo, eles se tornarão uma fonte importante de novos negócios.
Organize seu cadastro de clientes, num computador ou mesmo num fichário, de forma a colocar todas as informações sobre estes clientes, e os serviços que já foram prestados no passado a eles. Crie o hábito de fazer contato com certa periodicidade com estes clientes, para saber se estão precisando de algum serviço. Isto é telemarketing.
Elabore um cadastro de clientes em potencial, que possam vir a precisar dos serviços de sua empresa. Por exemplo: se a empresa faz manutenção de computador para um determinado tipo de comércio, certamente outros comerciantes iguais àquele têm problemas similares, porque não contactá-los e oferecer estes serviços?
Crie um telemarketing para sua empresa, para contactar estes clientes em potencia e os antigos. O telemarketing é simplesmente uma rotina de ligações telefônicas que você deverá criar em sua empresa para fazer contatos comerciais. Escreva um pequeno roteiro do que irá falar, e como irá oferecer os serviços. Importante! Evite tentar vender por telefone, simplesmente coloque sua empresa à disposição daquele cliente em potencial, e combine de remeter um folheto com sua relação de serviços e o telefone de contato. Certamente, no dia que aquele cliente precisar, ele irá lhe procurar.
Utilize um sistema de correspondência para enviar periodicamente mensagem aos seus clientes, pode ser inclusive via e-mail, por ser mais econômico. A correspondência serve de apoio ao telemarketing, os dois são complementares.
Crie um roteiro de atividades relacionadas à propaganda e promoção da empresa, para ser incorporado às tarefas do dia a dia. Defina uma pessoa responsável pelo setor de marketing, e inclua todas estas ações às tarefas a serem realizadas habitualmente. Marketing é hábito. Deve ser feito todo dia, da mesma forma que a faxina da loja, a contabilidade e o serviço bancário.
Ponha tudo no papel e transforme estas ações em seu plano estratégico de marketing. Se possível faça um livrinho, documente, para que periodicamente possam avaliar os resultados. Inclua neste documento os itens abaixo:

* defina os objetivos da empresa para os próximos anos;
* qual o faturamento pretendido;
* quantos funcionários terão;
* que investimentos pretendem fazer nos próximos anos;
* que sonhos pretendem realizar a partir do sucesso da empresa;
* outros objetivos e metas.

O objetivo deste plano estratégico é sempre estar apontando um caminho, mostrando onde a empresa quer chegar e motivar a todos, principalmente nos momentos mais difíceis.

Como se pode ver, todo esse conjunto de idéias e ações propostas é facilmente implantável em qualquer pequena empresa a um custo mínimo. São conceitos que funcionam de verdade. Foram úteis no passado a milhares de pequenas empresas, e certamente serão úteis no presente e no futuro a todos os pequenos negócios que precisam se estabelecer no mercado, e não dispõem de grandes recursos para fazer a promoção de seu nome.


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“Aprenda os segredos que podem impulsionar a carreira de uma mulher“

Dicas de Marketing Pessoal para Mulheres

“Aprenda os segredos que podem impulsionar a carreira de uma mulher“

Todos sabemos como é importante, tanto para homens como para mulheres, desenvolver o marketing pessoal para impulsionar a carreira. No entanto, existem algumas particularidades que devem ser destacadas para os homens ou para as mulheres. Vamos apresentar sete pontos direcionados às mulheres que irão ajudá-las a impulsionar suas carreiras.

Dica 1 – Elabore um plano estratégico de carreira, ele será a base de seu sucesso. Este plano estratégico deve conter todo o planejamento da carreira, incluindo táticas (idéias) que serão decisivas para a conquista do sucesso profissional. Procure ajuda de pessoas experientes, pesquise bem o mercado, estude histórias de pessoas bem sucedidas em sua área de atuação.

Dica 2 – Procure encontrar um ”foco” de mercado promissor e torne-se realmente competente nesta especialização. Foco de mercado seria a área específica em que atuará dentro de sua profissão. Por exemplo, uma advogada poderá se especializar em direito do consumidor para pessoas que tem problemas com seguro de saúde. Neste caso, esta profissional construirá um “posicionamento” no mercado, tornando-se uma referência para todos os consumidores de planos de saúde. Assim, terá uma posição forte frente à concorrência.

Dica 3 - Aprenda a se vestir de acordo com o cargo e tipos de clientes que irá atender. É preciso entender que você é o produto que vende. E é fundamental que o produto esteja de acordo com a embalagem que está vendendo. Seu vestuário deverá reforçar a mensagem que pretende passar ao seu público alvo. Um vestido sensual pode ser interessante para ser utilizado em uma festa, mas nunca para vender a imagem de uma profissional competente. Se o público que estiver atendendo for de pessoas mais simples, roupas sofisticadas poderão passar uma mensagem de que o cliente não esta a “altura” de ser atendido por este profissional. Procure levar em conta seu tipo de público.

Dica 4 – Aprenda a utilizar suas qualidades naturais – sorriso, simpatia, voz, apresentação pessoal ou outras qualidades pessoais - que causam boa impressão nas pessoas, como forma de impressionar profissionalmente seus clientes ou futuro empregador.

Cada um de nós tem pontos fortes e fracos em nossas qualidades pessoais. Se uma profissional tem um sorriso cativante, esta será uma boa arma para conquistar a confiança de seus futuros clientes. Reforce, portanto, suas qualidades pessoais e as utilize na conquista de seus clientes.

Dica 5 – Construa uma “rede de relacionamentos” com o objetivo de impulsionar sua carreira. Seu ciclo de amizades deve ser reforçado tendo em vista seu marketing pessoal. Crie uma agenda profissional além de sua agenda particular. Inclua todas as pessoas que poderão de alguma forma, no presente ou no futuro, vir a ajudá-la profissionalmente. Adquira o hábito de fornecer cartão de visita a todas estas pessoas durante encontros sociais e profissionais, e também de pedir-lhes seus cartões de visitas. Assim você terá sempre um meio de contato com estas pessoas.

Dica 6 – Aprenda a se expressar de maneira clara, simpática e persuasiva, pois a comunicação interpessoal é essencial no contato com clientes, e no relacionamento profissional interno ou externa à empresa ou escritório. Desenvolva sua capacidade de comunicação, se possível faça cursos na área, e leia livros sobre o assunto. Em geral, as mulheres têm maior potencial de comunicação que os homens, pela sua capacidade intuitiva mais acentuada. Tire proveito destas habilidades femininas em sua promoção pessoal.

Dica 7 – Adquira o hábito de agir entusiasticamente, pois assim causará uma ótima impressão profissional. O entusiasmo é algo magnético, nos faz parecer dinâmicos, competentes, e bem dispostos. Estas são qualidades essenciais para todo bom profissional.


A conclusão que chegamos é a seguinte: tanto os homens como as mulheres precisam se promover profissionalmente – marketing pessoal -, mas as mulheres podem tirar proveito de suas habilidades naturais como mulheres, principalmente no que diz respeito a área de comunicação interpessoal, para reforçar o poder do seu marketing pessoal.



Ari Lima
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Correspondência – mantendo contato com seu cliente

Correspondência – mantendo contato com seu cliente


“Nunca se esqueça de seus clientes; nunca deixe que seus clientes se esqueçam de você”

Esta frase foi citada por Frank Bettger, um dos maiores vendedores de seguros dos EUA, em seu famoso livro “DO FRACASSO AO SUCESSO NA ARTE DE VENDER ”(1978).

A frase sintetiza uma importante filosofia de vendas: devemos manter permanentemente contato com nossos clientes. Uma vez que alguém contratou nossos serviços, o mínimo que devemos fazer em seguida, poucos dias depois, é enviar-lhe uma correspondência agradecendo pela confiança depositada, e garantindo-lhe que nos empenharemos ao máximo para atender as suas expectativas com relação ao contrato.

Mas esta é uma prática bastante incomum no mercado. Quantas vezes você já recebeu uma correspondência particular de um vendedor que, após lhe vender um carro, um terno, ou mesmo um imóvel, remetesse uma breve correspondência agradecendo-o pela preferência e pela confiança, e colocando-se à disposição para atendê-lo no futuro em qualquer necessidade?

“Não se esqueça do cliente” durante o prazo da vigência do contrato, procure mantê-lo sempre informado sobre o andamento do serviço que estiver lhe prestando.

“Não deixe o cliente esquecê-lo” criando uma rotina de correspondência contínua. Ela será uma ótima fonte de novos negócios, seja ele mesmo utilizando seus serviços ou lhe indicando amigos e conhecidos que necessitem contratá-lo.

É comum o cliente perder o contato com quem lhe vende produtos ou serviços, mas é imperdoável para quem quer praticar um marketing moderno esquecer seus clientes. Deixar de manter seu nome, sua marca e seus produtos em contato permanente com sua clientela pode lhe tirar muitas oportunidades de novos negócios.

Tendo em vista a relação custo-benefício, analise a periodicidade ideal de manter uma correspondência com seus clientes. Crie modelos diferentes de correspondência, inclua na correspondência assuntos de interesse destes clientes – novidades, curiosidades, informações úteis e, claro, sempre alguns cartões de visitas, para que ele tenha sempre à mão a possibilidade de um contato fácil com você, ou mesmo lhe indicar um novo cliente.

Portanto, observe este sábio conselho “nunca se esqueça de seus cliente; e nunca deixe que eles se esqueçam de você”.


ARI LIMA
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7 Competências Essenciais para Gestão de sua Carreira

7 Competências Essenciais para Gestão de sua Carreira


Estudos comprovam que existem diversos traços de personalidade e comportamentos em comum que diferenciam os profissionais de sucesso dos demais profissionais. Partes destas competências são naturalmente adquiridas ao longo de suas experiências de vida, e outras são forjadas pela necessidade de se sobressair no mercado de trabalho. Vamos analisar 7 competências que acreditamos serem relevantes para a gestão de qualquer carreira de sucesso:

· auto-motivação – que é a capacidade de se motivar continuamente, independente das situações adversas ou contratempos que possam ocorrer em suas vidas. Hoje é mais importante para as empresas os profissionais que se motivam sozinhos, independente de qualquer bônus no salário, encorajamento dos superiores ou mesmo de palestra motivacionais;
· humor – que é a arte de gerenciar o próprio estado de espírito, para enfrentar o trabalho do dia a dia e a vida pessoal, mantendo harmonia interior e alegria de viver;
· produção de conhecimento – capacidade de crescer profissionalmente, adquirindo conhecimentos relativos a sua profissão, e que sejam relevantes para a organização em que trabalha, como também para sua carreira em particular;
· liderança – capacidade de dirigir pessoas e tirar o melhor delas, levando-as a serem competentes e motivadas por trabalharem em equipe;
· relacionamento interpessoal – capacidade de se comunicar com as pessoas em geral de forma eficaz, fazer amigos e influenciar pessoas - poder de persuasão;
· criatividade – capacidade de criar e perceber coisas novas, gerar novas maneiras de fazer tarefas, e reinventar métodos, produtos, formas de trabalhar;
· capacidade de sonhar – exercício de imaginar coisas impossíveis e criar condições para realizá-las. Fazer o impossível tornar-se realidade pela imaginação, pela persistência e pela fé.

Evidentemente que existem outras qualidades necessárias ao desenvolvimento de uma carreira, como também outras habilidades em um profissional que seriam importantes para as organizações, mas estas sete competências certamente terão um peso fundamental para projetar uma carreira de sucesso.

Como liderar pessoas se você não souber se relacionar com elas, não souber persuadi-las a fazer as tarefas difíceis?

Para criar o novo é preciso atitude, é preciso sonhar, é preciso imaginação. Todavia, será necessário persuadir a equipe e conquistar aliados para as novas idéias. Como exigir atitude e criatividade das pessoas dentro da organização se você mesmo não é criativo, vive num estado de acomodação pessoal e profissional?

Como motivar as pessoas dentro da empresa se você mesmo precisa .ser constantemente motivado?

Como manter a organização num ambiente agradável se você é o primeiro a perder o bom humor frente à menor dificuldade?

A conclusão que chegamos é a seguinte: os bons profissionais são importantes para as empresas; os profissionais competentes são fundamentais para o sucesso de qualquer organização; mas os líderes eficazes, sonhadores, motivados e bem humorados são absolutamente imprescindíveis em qualquer forma de organização empresarial.


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